A falta de remédios em Campo Grande não fica restrita ao paracetamol nos postos de saúde e atinge também um público bem mais sensível, que é o que depende de medicamentos psicotrópicos, como o Diazepan e Amytril. Denúncia de pacientes dão conta que o estoque dos Caps (Centro de Atenção Psicossocial) estão vazios desde janeiro.
''Estamos comprando do próprio bolso'', disse o irmão de um paciente que sofre problemas psiquiátricos. O denunciante relata que diante da situação, paga R$ 20 no Diazepan (calmante) e mais 20 reais na Amytril (antidepressivo).
Normalidade
A Prefeitura Municipal de Campo Grande confirmou a falta da medicação e disse que, logo no início da gestão, constatou a falta dos mesmos há seis meses. Disse que a administração se empenhou ao máximo para retomar os processos de compra, mesmo sem previsão orçamentária.
Ainda segundo o executivo, no dia 13 de março, o município recebeu as primeiras remessas de psicotrópicos nos Caps, com medicamentos que, segundo prescrição médica, podem substituir o Diazepan e o Amytril.
A previsão é que até o fim do mês o fornecimento dos demais medicamentos que estão em falta sejam regularizados.