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Saúde

há 8 anos

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Com investimento de R$ 4,4 milhões, UPA Leblon é inaugurada na Capital

Após sucessivos atrasos, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon foi inaugurada na noite desta segunda-feira (11) com 1.765 metros quadrados de área construída. A obra custou R$ 4.423.656, 19, sendo que R$ 2 milhões foram custeados pelo Ministério da Saúde e o restante pela prefeitura de Campo Grande.

O município foi responsável pela maior parte da contrapartida por causa das constantes paralisações da obra, que resultaram no encarecimento dos materiais de construção e da mão de obra, além da consequente deterioração de parte da estrutura já pronta. Somada às ações do tempo e da chuva, vândalos também fizeram diversos ataques ao prédio.

Localizada na rua Benjamin Adese, esquina com a Praça Leblon, a unidade 24 horas deve suprimir a demanda de urgência e emergência do CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Guanandi, que será desativado. Segundo a assessoria da prefeitura, trata-se de uma unidade de porte 3, que vai atender diariamente entre 300 e 450 pacientes.

De acordo com o prefeito Alcides Bernal (PP), essa média de atendimentos pode chegar a 500 pessoas por dias. Em seu discurso, também culpou seu antecessor, Gilmar Olarte (PP por liminar) pela demora na inauguração, que deveria ter sido realizada ainda em 2014, ou seja, a dois anos atrás.

A previsão do município é de disponibilizar seis médicos, entre clínicos gerais e pediatras, mais 20 leitos, sendo quatro para emergências e equipados com ventiladores mecânicos, monitores multiparamétricos, bombas de infusão, desfribiladores e eletrocardiógrafo, mais dois quartos de isolamento e 14 leitos comuns, entre masculinos, femininos e infantis.

A UPA conta ainda com sala de urgência e emergência, leitos de estabilização, sala de raios-X, sala de ultrassonografia, farmácia, sala de atendimento social, consultórios médicos, consultório odontológico, enfermarias infantis, enfermaria feminina (adulto) e enfermaria masculina (adulto).

Sobre as críticas quanto à distância feita pelos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) que freqüentavam a unidade Guanandi, o pepista ainda afirma que a reclamação é de “quem não conhece Campo Grande”. Bernal destaca que a obra foi construída na linha de ônibus e ressalta: “e chega rapidinho, não tem problema não”.

Em relação à quadra esportiva que existia no local, transformada em posto de saúde, o prefeito ainda ressalta que a cidade possui diversas áreas de lazer, sendo que a “prioridade é salvar vidas”. Na região Oeste, ficam 25 bairros, abrangendo cerca de 202,9 mil campo-grandenses.

O prefeito prometeu também que o CRS Guanandi passará por reforma, para receber um Caps (Centro de Acompanhamento Psicossocial) Infantil e um Centro de Especialidades Infantil. Ainda, a UBS (Unidade Básica de Saúde) Dona Neta vai receber o programa terceiro turno, com atendimentos de médicos clínicos gerais das 17h às 21h.

Por enquanto, Bernal não estabelece prazos para a entrega de nenhuma dessas iniciativas, mas garante que a UPA da Santa Mônica será a próxima unidade de saúde a ser entregue, até o final do ano. Ele também não comentou as ações judiciais por falta de equipamentos em outros postos de saúde.

O secretário municipal de saúde, Ivandro Fonseca, disse que a “em seis meses, [a administração] transformou sonhos em realidade, com melhor tecnologia, capacidade de atender urgências e emergências e atendimentos de baixa e alta complexidade”. Questionado, porém, sobre o mobiliário da UPA Vila Almeida, desconversou: “está chegando”, resumiu.

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