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Saúde

Gripes H1N1 e H3N2 assustam em MS; aprenda a identificar sintomas e como se prevenir

Em 2018, campanha de vacinação incluiu os dois tipos de vírus e o influenza do tipo B Yamagata

25 abril 2018 - 19h00Por Amanda Amaral

Os recentes casos de morte e de pacientes sob suspeita de serem vítimas das gripes H1N1 e H3N2, em Mato Grosso do Sul, resultaram também no desencontro de informações a respeito das doenças. Afinal, quem corre maiores riscos, quais são os sinais das doenças e como se prevenir delas?

No dia 23 de abril de 2018 começou a Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza, estratégia do Ministério da Saúde para diminuir o impacto da gripe em todo o país. O Dia D, considerado a data mais importante de mobilização nacional, está marcado para 12 de maio, um sábado.

No Brasil, circulam no momento apenas os vírus H1N1 e H3N2. Até o dia 7 de abril, conforme dados do Ministério da Saúde, foram registrados 286 casos de gripe em todo o Brasil, com 41 mortes.

Em MS

No início desta semana, foi confirmada a morte da 4ª vítima de H3N2 em Mato Grosso do Sul. Duas das vítimas eram moradoras de Campo Grande, uma de Naviraí e outra de Aquidauana. Nenhuma morte causada pelo H1N1 foi comprovada no Estado em 2018.

A atualização semanal do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES), datada para esta quarta-feira (25) ainda não havia sido divulgada até a publicação desta matéria. Os dados da tabela anterior, divulgada no dia 18 de abril, apontavam 124 casos notificados de Influenza A H1N1, H3N2 e Influenza B. 

Os casos de H1N1 confirmados eram três, dois deles em Campo Grande e um em Jardim. Ainda na Capital, seis casos de H3N2 confirmados, e dois casos de Influenza B. 

O que são as gripes?

Sinônimo de gripe, a palavra "influenza" tem sido usada de forma geral no país para se referir aos tipos A e B, que estão relacionados a epidemias. O tipo C é aquele mais comum, que causa apenas infecções respiratórias brandas.

As manifestações sintomáticas da H1N1 e da H3N2 não diferem muito, segundo os infectologistas consultados em reportagem publicada na última semana pelo jornal BBC. Coriza, tosse, dor muscular (mialgia), dor de garganta e febre costumam estar presentes. E tanto uma quanto outra podem levar à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que ocorre quando uma infecção bacteriana acomete as vias aéreas inferiores, causando pneumonia. De todos os casos de gripe, somente os de SRAG são notificados à vigilância epidemiológica.

A quem se queixa de adoecer logo depois de tomar a vacina, realmente existe a concomitância de outros vírus respiratórios, como o sincicial e o rinovírus, não presentes na vacina disponível e que podem infectar um recém-imunizado.

Prevenção

Para se prevenir de forma mais ampla, recomenda-se lavar as mãos com frequência ou higienizá-las com álcool em gel, cobrir o nariz com um tecido ao espirrar ou tossir, evitar o contato com pessoas gripadas, limpar maçanetas, bancadas, utensílios de cozinha e brinquedos com água e sabão.

Fazem parte do grupo de risco crianças de seis meses até cinco anos, idosos, grávidas, puérperas (até 45 dias após o parto), profissionais de saúde, indígenas, idosos com 60 anos ou mais de idade; adolescentes de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, portadores de doença crônica não transmissível e outras condições clínicas especiais (conforme indicação do Ministério da Saúde), professores (público ou privado) do ensino básico, ensino médio (regular, especial e educação de jovens e adultos) e do ensino superior.

Se você não faz parte desses grupos, é possível tomar a vacina numa clínica particular. O preço varia de 100 a 200 reais. 

Onde se vacinar

Cada município tem seu calendário próprio de vacinação. Em Campo Grande, 66 Unidades de Saúde da Atenção Básica (UBS e UBSF), funcionam desde ontem (24) para vacinar a população contra a gripe. O atendimento nesses locais é das 7h15 às 10h45 e das 13h às 16h45.

Quatro unidades funcionam das 7h15 às 16h45, sem intervalo para almoço, de segunda a sexta-feira: CRS Nova Bahia, Aero Rancho e Tiradentes, e UBS Coophavila. 

Finais de semana e feriados: CRS Nova Bahia, CRS Aero Rancho, CRS Tiradentes e CRS Coophavila, das 7h15 às 16h45.

Trailer na Praça Ary Coelho: a partir de 28 de abril a 18 de maio, exceto domingos.