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Saúde

22/03/2017 15:13

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Na Câmara, profissionais da saúde denunciam que sofrem uma agressão por dia em postos

Caso é classificado como epidemia e medidas são estudadas para reduzir violência

Os profissionais da saúde participaram de audiência pública realizada na Câmara Municipal, nesta quarta-feira (22), onde denunciaram que sofrem pelo menos uma agressão física e uma verbal por dia nas unidades de saúde de Campo Grande. As agressões partiriam por parte da população, insatisfeita com a qualidade dos serviços prestados.

Para o vereador Hederson Fritz, do PSD, proponente da audiência pública, os problemas ocorrem no acolhimento. E, por isso, o resultado da audiência sendo extremamente positivo e um levantamento será feito. "Nós vivemos um epidemia, vamos estabelecer um protocolo e criar medidas educativas para evitar esse problema".

Segundo o parlamentar, as agressões são constatadas em livros de intercorrências em que os enfermeiros das unidades relatam todos os problemas que ocorrem nas unidades de saúde.  "Mas há relatos que tomamos conhecimento hoje, que as agressões já são duas diárias", afirmou.

A medida para resolver o problema, Fritz afirmou que a partir de agora, vai ter um protocolo para tentar evitar esse tipo situação nas unidades. "Como medida, será feita a ampliação do acolhimento, um trabalho realizado pela assistência social. Será ofertar qualidade de trabalho e segurança. Além de uma reestruturação de quantitativo de pessoas. O prazo é imediato".

Sobre o protocolo, a primeira medida será "mensurar o número da violência, tanto verbal quanto física, de forma que haja notificação da violência e com registro de Boletim de Ocorrência. E depois, no segundo momento, um diagnóstico que é multifatorial. O problema é com a população? vamos investir no acolhimento e desenvolver trabalhos educacionais. No segundo momento, na parte institucional, com a instalação de políticas para o trabalhador".

Fritz afirmou que hoje, o principal afastamento do trabalhador da saúde, está ligada a categoria F. "Que são doenças relacionado ao stress, depressão. Então vamos desenvolver políticas também para o IMPCG e para a secretaria de saúde".

O secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, informou que a secretaria está a par da situação e revelou que esse problema relacionado às agressões não é de hoje. O próprio secretário disse que já foi agredido, mas que a Sesau, tem como objetivo, oferecer sempre o melhor atendimento, seja para a população quanto para o profissionais. Por isso, medidas já estão sendo estudadas.

Outro a garantir segurança na unidade é o secretário de Segurança Pública, Valério Azambuja, que disse que vai reestrutura o quantitativo de guardas municipais, tanto do interior das unidades quanto das rondas externas, para que possam oferecer maios segurança. A medida vai funcionar a partir de primeiro de abril. 

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