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23/03/2017 14:48

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Três torcedores do Corinthians são condenados por morte de palmeirense

Os três foram condenados por homicídio qualificado, motivo fútil e pelo estatuto do torcedor

Três torcedores do Corinthians foram condenados nesta quinta-feira (23) pela morte do torcedor palmeirense Gilberto Torres Pereira, em 19 de agosto de 2014, durante uma briga na estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os advogados já entraram com recurso.

Raimundo César Faustino, conhecido como Capá, foi condenado a 21 anos. Ele era vereador pelo PT na época e integrante da Gaviões da Fiel. Capá foi preso e levado para o Presídio de Franco da Rocha. Em 2013, o acusado foi flagrado em uma briga na partida entre Corinthians e Vasco, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).

Os outros réus são Leonardo Gomes dos Santos e Gentil Chaves Siani, foram condenados a 16 e 18 anos de detenção, respectivamente. Os advogados entraram com recursos alegando que consideraram as penas muito altas e que não haveria provas suficientes para a condenação. 

Os três foram condenados por homicídio qualificado, motivo fútil e pelo estatuto do torcedor. 

A sentença foi lida na manhã desta quinta-feira, pelo Juiz Rafael Carvalho de Sá Roriz no Fórum de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O julgamento começou por volta das 10h30 desta quarta-feira (21) e se estendeu pela madrugada. O júri foi composto por sete pessoas e ouviu 13 testemunhas da acusação e da defesa, além dos réus, que estavam presos desde 2014.

A vítima era professor e integrava a torcida organizada Mancha Verde. Ele teve traumatismo craniano após ser agredido por um galho de árvore usado pelos torcedores rivais. Pereira ficou internado alguns dias no hospital antes de morrer.

Segundo a acusação, Pereira foi agredido com pedaços de madeira por um grupo de corinthianos. Naquele dia, o Palmeiras perdeu para o São Paulo no estádio do Pacaembu, na Zona Oeste.

Na época, Ricardo Cabral, advogado da Gaviões da Fiel, disse que Capá estava no local dos fatos e que teria de se explicar no curso do processo. Thiago de Siqueira Coscia disse que Capá não participou do crime e que nada poderia vinculá-lo com o crime.

O G1 não conseguiu localizar os advogados de defesa dos outros dois réus.

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