Que a cidade de Bonito, distante 265 quilômetros de Campo Grande, é preferência de gringo, não é segredo. Principal destino turístico de Mato Grosso do Sul, o local provou o porque de tanta de fama ao ser citada em artigo do colunista, Randy Durband, chefe da Global Sustainable Tourism Council, publicado no jornal The New York Times.
No artigo, Bonito é elogiada pela preservação de águas cristalinas que cercam a cidade, por meio de parceria público-privada, que seguem normas para a gestão de visitantes. Cenários naturais, como a Gruta do Lago Azul , símbolo da cidade, e o Aquário Natural, a cerca de 8 quilômetros da cidade, são alguns dos exemplos desta preservação.
Pela análise do especialista em turismo, parece que os estrangeiros buscam mesmo por destinos exóticos e que proporcionem um contato intenso com a natureza. As indústrias de viagens e turismos apontam a preferência por locais que tentam "fazer as coisas certas", tanto para o meio ambiente, quanto para pessoas. Ou seja, destinos que adotem uma postura mais sustentável.
Artigo foi publicado no dia 29 de dezembro. (Imagem: reproduçao)
De acordo com Durband, Bonito se encaixa em boa parte dos 45 critérios definidos pela entidade, que são utilizados como base a ser seguida pelas empresas de turismo e gestores públicos de todo o mundo.
Entre as normas ambientais utilizadas como parâmetro estão o índice de emissões de carbono, a biodiversidade, a gestão da água fresca, proteção de áreas sensíveis, e tratamento de esgoto e resíduos. Padrões sociais também são considerados como práticas trabalhistas justas, evitando o abuso de crianças, o desenvolvimento econômico e do emprego local. Padrões culturais incluem preservar sítios do patrimônio e do reconhecimento dos direitos dos povos indígenas.
Aquário Natural, em Bonito. (Foto: divulgação)
As águas cristalinas ao redor de Bonito no estado Brasil de Mato Grosso do Sul estão sendo bem protegidos graças a uma parceria público-privada seguindo normas para a gestão visitante.