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Como convidado, Cordão Valu celebra 8 anos de tradição no desfile de blocos

#Carnaval2014

03 março 2014 - 06h00Por Renan Gonzaga

Na noite deste domingo, dia 2 de março, o tradicional Cordão Valu fez uma participação especial no desfile de blocos de Campo Grande, sem concorrer, na abertura do evento. O convite só reflete a importância do bloco na Capital, que há oito anos, vem se firmando como um dos mais tradicionais na cidade.


Como sempre, a concentração começou no Bar do Zé Carioca, às 16h, na esplanada da estação ferroviária. Embalados pelos grupos “Sampri” e “Tambores Vento Bom”, os carnavalescos fizeram a festa com samba no pé, sem deixar se intimidar com a chuva que caiu por volta das 18h.


Na rua era visível uma mistura de famílias, jovens, amigos, artistas e todos os tipos de pessoas dispostas a voltar no tempo, mesmo que por poucas horas, através das marchinhas tocadas no cordão. “As pessoas criticam, falam que Campo Grande não tem festa boa, mas eu amo isso aqui. Venho direto, há quatro anos e aproveito mesmo”, disse a jovem Juliana Duarte.


(Foto: Renan Gonzaga)


A gente vem aqui para curtir e relembrar sucessos do passado. Isso é o melhor do carnaval”, relevou o estudante Thiago Garcia, que frequenta o Cordão Valu há 5 anos com a intenção de dançar e brincar ao lado do filho e da esposa.


O cordão surgiu em 2006, fundado por Silvana Valu e seu marido Jefferson Contar. Na época, os dois possuíam um bar com o sobrenome de Silvana, que acabou batizando o movimento. A intenção foi trazer o carnaval de rua para Campo Grande e deixa-lo com a cara da folia em outras cidades do Brasil.


Com a Vila dos Ferroviários como cenário, o centro histórico campo-grandense é palco de um evento que virou tradição na cidade. Jéssica Santos, de 19 anos, não havia participado de nenhum carnaval até descobrir o Cordão Valu no ano passado e acabar tomando gosto pela coisa. “Agora quero vir todos os anos”, comenta.


(Foto: Renan Gonzaga)


Democrático, o cordão reúne pessoas de todos os lugares que buscam diversão. “Eu acho isso aqui bastante alternativo (risos), tem gente de todo tipo, mas com um objetivo em comum que é apenas a diversão”, ressalta o jovem Renato Alves.


Cheio de peculiaridades, uma das tradições é tomar banho de mangueira no final de cada dia de farra. E quem joga a água são os próprios moradores da região que não se importam com a brincadeira e entram na festa. E quem se interessar e quiser conhecer o evento, ainda tem o último dia do bloco, que será nesta terça-feira, dia 4 de março.