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Diagnosticada com doenças autoimunes, Kristie transforma dor em inspiração (vídeo)

Mesmo com dores crônicas e cansaço extremo, técnica de enfermagem compartilha história para acolher quem vive o mesmo desafio

Mesmo acostumada a cuidar da dor dos outros, a técnica em enfermagem Kristie Aparecida Lopes há três anos precisou aprender a cuidar também próprias dores, quando foi diagnosticada com síndrome de Sjögren, artrite reumatoide e fibromialgia. Pelas redes sociais, Kristie compartilha superação e coragem dentro e fora do ambiente hospitalar, em Campo Grande.

O diagnóstico chegou após investigação médica e sintomas que insistiam em não desaparecer. Desde então, Kristie toma 15 comprimidos diários, além de outros 10 medicamentos em dias alternados.

“Não é fácil levantar todo dia com dor, com cansaço extremo, mas eu sigo. Porque eu quero viver, e quero continuar cuidando das pessoas”, relata, com emoção.

As doenças que carrega não tiraram dela a vontade de exercer a profissão que ama, nem diminuíram a força com que encara os desafios.

A síndrome de Sjögren, que afeta as glândulas exócrinas causando secura nos olhos e boca, somada à artrite reumatoide, uma inflamação crônica nas articulações e à fibromialgia, caracterizada por dores generalizadas, exige dela muito mais do que o cuidado físico.

“É também um exercício constante de saúde mental, porque é cansativo, é desgastante. Mas eu encontrei no trabalho, na fé e na minha família a base para continuar”, afirma.

Para ela, o apoio de colegas, amigos e familiares tem sido essencial. Mas também é fundamental falar sobre essas condições, muitas vezes incompreendidas pela sociedade. “Muita gente acha que é frescura, que é exagero. Mas não é. É real. E a gente precisa de acolhimento, não de julgamento”, pontua.

Mesmo lidando com dores contínuas, fadiga e limitações, Kristie não parou de trabalhar. Ao contrário, sua experiência como paciente tornou ainda mais profunda sua empatia com aqueles que cuida. “Eu sei o que é sentir dor sem que ninguém veja. Isso mudou minha forma de enxergar meus pacientes”, conta.

Compartilhar a própria história faz Kristie inspirar outras pessoas que também convivem com doenças crônicas. “É difícil? É. Mas eu sou a prova de que dá para seguir. Com amor, com cuidado e com fé.”

 

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