Wesley Pereira da Silva Braga tem 30 anos e, quando teve dificuldade para encontrar emprego, passou a produzir balas baianas para vender a partir de da receita de uma amiga cadeirante a quem ele passou a ajudar. Atualmente, ele fica em um dos semáforos da Avenida Eduardo Elias Zahran, em frente ao Zitão, em Campo Grande.
Nascido em Campo Grande, Wesley conta que começou a trabalhar cedo. "Comecei a trabalhar cedo, desde os nove anos de idade, limpando quintal, lavando roupas para fora, sou honesto e sempre trabalhei na forma honesta."
Ele conta que a família toda se mudou para outra cidade e, assim, ele é sozinho em Campo Grande e, por não conseguir mais encontrar emprego com carteira assinada, aprendeu a fazer as balas baianas com uma amiga cadeirante que conheceu no último emprego formal que teve.
"Vendendo doces dependendo do movimento do mês não cobre a despesa de casa, material pra fazer as balas tá cada dia mais caro pra comprar, pago aluguel água, luz, compro as coisas em casa e ajudo uma amiga que é cadeirante, que me ensinou a viver."
Braga afirma que seus planos incluem ser feliz e ajudar à amiga, que prefere não se identificar na matéria, a quem o homem considera uma mãe e, segundo diz, é ela quem o socorre quando precisa de ajuda.
Além de trabalhar vendendo as balas no semáforo, Wesley também aceita encomendas.
Para quem quiser obter mais informações, o telefone dele é: (67) 99197-7046.