Quando você pensa em etiqueta, o que vem na sua cabeça? Apenas costumes na hora de comer e se comportar em restaurantes? Errado, saiba que existem também algumas regras de etiqueta de extrema importância para o ambiente corporativo.

O TopMídiaNews entrevistou a professora e psicóloga Giuliana Elisa, que deu algumas dicas de como escapar das chamadas ‘gafes’ e não criar um ambiente hostil com os colegas.

A primeira questão abordada foi com relação a mesas de trabalhos compartilhadas na empresa. Segundo a especialista, mesmo que o colega deixe o ambiente sujo e desorganizado, é preciso ter tato na abordagem.

“Tem que ter a consciência que o ambiente não é só seu, é de um coletivo. É preciso estar atento para não ser tão espaçoso. E, às vezes por descuido ou correria, esquecemos o colega. Mas como se trata de uma limpeza, caso alguém deixe um copinho sujo ou bagunçado, dar um toque para manter a limpeza, tudo com cuidado. Às vezes fica o clima pesado sem necessidade”.

Sinceridade 

Outro ponto observado pela especialista é que o espírito de equipe deve ser levado a sério. “O profissional que entrega só metade do serviço, precisa ver que o comportamento dele vai ser levado em consideração, criando um retrabalho para os colegas e pode ter quer conviver com a hostilidade dos colegas. Busque falar com a pessoa em questão, sem fofocas, o diz que me diz que é péssimo”.

É preciso jogar limpo e ser sincero, claro, sem descarregar coisas que estão acumuladas há anos. Ela destaca que o WhatsApp não é o caminho. Caso você descubra que falaram de você, nada de barraco, segundo Giuliana.   “É preciso jogar limpo, sempre citar quem te contou, justamente para não gerar mais desconforto”.

Cada um no seu lugar

Funcionários que querem ser chefe é um problema, de acordo com a especialista. A questão básica, segundo ela, pode se tratar de um problema de autoestima e a questão, novamente, volta a ser o diálogo.

“Tudo é percepção, às vezes a pessoa nem percebe que está sendo arrogante. A percepção está no olho de quem vê”.

Além disso, ela explica que é preciso fazer uma autoanálise antes de sair olhando para os outros.  “Dá mesma forma que os outros causam algo em mim, eu causo algo nos outros. Dou uma dica fundamental para não dar bola fora, como é meu comportamento não verbal? O que as pessoas fazem quando eu chego ao local, torcem o nariz? Param o assunto? Isso pode ser um sinal”.

Conta para gente, qual foi a maior gafe que você já cometeu na empresa onde trabalha?