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há 5 dias

História de dormir se torna revista de aventuras escrita por pai e filho em Campo Grande

"Pamonha" e "Pavê" saíram da imaginação e foram parar nas páginas das revistas infantis

As histórias de distração e que faziam dormir durante a infância se tornaram belas aventuras que transformara a imaginação em revistas. Ricardo Nicola Pereira Leventi, de 14 anos, era quem fazia o pai, Jarbas Marcílio Leventi, de 68 anos, ter as ideias e criar na mente as aventuras dos heróis "Pamonha e Pavê" e anos depois transcrever para as páginas. 

A cultura de contar histórias começou com os pais de Jarbas, que desde a infância dele já tinham a cultura de contar história para os filhos dormirem e dessa forma, o hábito passou para a próxima geração, se repetindo com ele e Ricardo. Criados a partir de histórias contadas pelo pai para entreter filho, "Pamonha" e "Pavê" saíram da imaginação, onde viveram muitas aventuras, e foram parar nas páginas das revistas infantis, criadas pelas mãos dos coautores. 

Segundo Jarbas, a prática de contar histórias vem da infância e ele só teve a ideia de criação dos personagens e das diversas aventuras graças a Ricardo. 

"Meus pais tinham o hábito de contar histórias na hora de fazer os filhos dormirem. Com o Ricardo, meu caçula, só fiz adaptar essa prática à minha maneira: inventar histórias e personagens na hora de fazer o Ricardo dormir. Então, mais ou menos em 2018, eu disse a ele: vamos colocar nossas histórias no papel porque se não o fizer vou acabar esquecendo tudo novamente. ", relata Jarbas. 

Tudo começou quando Ricardo tinha 8 anos, quando o pai teve a ideia de contar histórias inventadas para o filho, que sempre muito atencioso, ouvia e analisava as histórias engraçadas e divertidas. Hoje, considerando o filho como coautor das histórias, atribui parte das ideias dos personagens ao incentivo do filho.

"Se não fosse o Ricardo, eu não teria tido a ideia lá atrás de inventar histórias e personagens. À época ele tinha menos de oito anos. Hoje está com 14 e considero-o coautor, pois ele analisa se as histórias são engraçadas e divertidas como ele pede. A partir de então criamos dois personagens principais, o "Pavê e o Pamonha", dois doces que lembram minha infância e foi uma maneira de homenagear minha mãe e tias que sempre que possível faziam esses doces", conta.

Além de transcrever em palavras toda a imaginação, é claro que a obre precisava de ilustração para representar cada detalhe do que "Pamonha e Pavê" viviam, o que também saiu da ideia do pai e do filho, que criaram do zero cada ilustração. 

"As histórias e personagens coadjuvantes são criados e troco ideias com o Ricardo para ver sua opinião. A partir dai, faço alguns ajustes e desenhos ilustrativos e entrego, em papel, para uma amiga de uma xerox, que faz o trabalho digital", conta.

Ilustrações essas que já viviam e eram vistas na imaginação de Ricardo, que criava mundos e diversas versos de cada personagens das histórias do pai enquanto as ouvia. 

"O processo de criação das revistas era algo frequente, eu via que ele estava desenhando, perguntava como estava a história, ele contava e eu via se estava engraçada ou não para contar na hora de dormir. Quando meu pai me contava as histórias, eu dormia e ficava tranquilo, pensando nas histórias e gostando destes momentos." explica. 

Em meio a esse processo de produção Ricardo conta que lembrava de cada momento em que, quando criança, o pai ficava ao lado dele contando cada detalhe das divertidas aventuras dos personagens. 

"De vez em quando, eu pensava enquanto ele falava, e parecia surgir um mini filme na minha cabeça, onde cada cena tem uma relação com cada frase que ele dizia, imaginava o personagem entrando no lugar, falando que ia fazer algo e quando a história acabava, tinha a lição de moral, quando ele falava a lição, eu parava de imaginar e começava a lembrar da história que ele havia contado há poucos momentos", lembra o jovem. 

Jarbas reforça que o trabalho não tem, a princípio, interesse financeiro, mas sim a intenção de divulgar e levar o projeto para o conhecimento de mais pessoas.

"Já deixamos em algumas escolas e para pessoas que possam nos ajudar na divulgação. Não há, em princípio, interesse financeiro nesse projeto mas a intenção de divulgar esse trabalho. A aceitação tem sido boa e, em alguns casos, até superando nossa expectativa", explica. 

Para Ricardo, ver as histórias que ouvia do pai saindo apenas da memória deles e dando a outras pessoas a oportunidade de conhecê-las é de grande valor. Para ele, ver as histórias tomando forma é como se a imaginação de quando era criança estivesse tomando conta das páginas.

"Acredito que seja uma das experiências mais tranquilas, porque cria uma conexão mais forte entre pai e filho, ajudando no desenvolvimento da criança", Conta Ricardo. 

Além da divulgação nas escolas e exemplares distribuídos, as revistas são disponibilizadas para compra por meio da plataforma Hotmart, onde o leitor pode encontrar duas edições do trabalho de Jarbas e Ricardo e conhecer as histórias de aventura de "Pamonha e Pavê". Para adquirir as obras, clique aqui: Primeira edição - Segunda edição

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