Mãe do Joaquim Fernando Ferreira Lopes, 1 ano e 7 meses, a costureira, Josiani Lopes Teixeira, 30 anos, comemora o tratamento de plagiocefalia e torcicolo do filho, que hoje, após 10 meses do tratamento, já frequenta escola, anda e corre, em Três Lagoas (MS).
Em agosto do ano passado, o TopMídiaNews conheceu o caso da família e noticiou a rifa que a mãe fazia na época para pagar o tratamento que custou R$ 10 mil.
Joaquim nasceu com o torcicolo congênito no pescoço, que desde recém-nascido tinha dificuldades até para mamar. Por conta deste problema e por passar muito tempo em uma mesma posição, Joaquim acabou desenvolvendo plagiocefalia, que é uma assimetria craniana que deixa a cabeça do bebê achatada.
O tratamento com uso de capacete começou aos 9 meses e agora com 1 ano e 7 meses a família comemora o resultado. "Graças a Deus conseguimos iniciar o tratamento, quitar a dívida. Com 1 ano e 2 meses já vimos a evolução, ele dar os primeiros passos, e hoje ele vai à escola, anda e corre brincando com outras crianças", emociona a mãe.
Para Josiani, ver o filho firmar a coluna, as perninhas e ter uma vida normal é o melhor presente. Mas, apesar desta conquista, a mãe ainda luta para conseguir uma cirurgia no olho do pequeno que precisa de uma correção na pálpebra.
A princípio, os médicos acreditaram ser uma sequela da plagiocefalia, porém após o início do tratamento foi verificado que não tinha ligação.
Após exames específicos com um oftalmologista, foi constatada a ptose, característica conhecida como pálpebra caída, diagnosticada quando a margem da pálpebra superior cobre mais do que dois milímetros da área superior dos olhos.
"Ele ainda interna por conta das infecções no olho, estamos aguardando retorno com oftalmologista pelo SUS para verificar o exame que ele fez e ver a necessidade de cirurgia", explica Josiani.
Mãe compartilha vídeo dos primeiros passos de Joaquim na escola e os treinos em casa. Veja: