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03/01/2014 06:00

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Namorar só dá problema? Conheça a vida dos solteiros da Capital

As festas de fim de ano passaram, e junto com elas foram os parentes perguntando se você está namorando ou não. Sim, este sempre será um assunto nos encontros de família: A solteirice. Alguns ficam com vergonha, enquanto outros levantam a bandeira de que “ser solteiro é mais gostoso', como cantam os campo-grandenses Bruninho e Davi.


Mas, afinal, como é a vida de quem é “livre” na Capital? As desculpas mais comuns - “namorar engorda”, “gasta mais dinheiro”, “as festas tem mais graça quando é solteiro”, “sozinho não tem sogra incomodando” e “dá para usar roupas curtas sem crises de ciúmes” - fazem valer a máxima cantada pelos sertanejos:



A publicitária Julia Leite, de 22 anos, afirma que para quem frequenta baladas e prefere curtir com os amigos, ser solteiro é a melhor opção em Campo Grande. “Não nego que gosto de namorar, mas vale muito a pena ser solteira para quem gosta de liberdade como eu”, explica.


No caso da jovem, os problemáticos “amigos” são um dos principais causadores de discórdia por conta das crises de ciúmes dos namorados, o que a faz optar por não se envolver em relacionamentos sérios no momento.


“Tenho muitos amigos homens que sempre causam brigas em relacionamentos, pois nem todo mundo aceita esse tipo de amizade”, afirma Julia.


Desacreditada, a estudante Angel Monyki, salienta que o problema está na infidelidade dos parceiros. “Já namorei outras vezes, e claro que a traição foi o motivo do fim dos namoros. Homem é tudo igual sim, e não quero me iludir tão cedo”, revela.


Com 20 anos, a jovem comenta que ser solteiro tem suas vantagens, por conta da variedade de bares e opções de festas que a cidade oferece e, consequentemente, dá para desfrutar tudo com a liberdade que não se pode ter em um relacionamento sério.



Enquanto muitos dizem que namorar deixa as pessoas pobres, porque não dá para economizar, o vendedor autônomo Cezar Gama argumenta que a realidade é bem diferente, pois costuma gastar aproximadamente R$ 2,500,00 por mês em festas na casa de shows Valley e no bar Wood's. “Quero alguém o mais rápido possível, solteiro gasta mais”, diz.


Para Cezar, a infidelidade da maioria das campo-grandenses é o maior obstáculo na hora de se relacionar com alguém. “Não há mais confiança como antigamente. Falta respeito, amor e não tem mais fidelidade” alega o vendedor de 31 anos.


Julia defende que o problema está tanto no homem quanto na mulher, por conta da libertação sexual que vivemos nos últimos tempos. “Hoje a mulherada tá solta como os homens, mas vai de cada um”. Segundo ela, para os gêneros se acertarem devem existir um meio termo.


Noite em Campo Grande instiga paquera entre os jonvens. Foto: Renan Gonzaga


E pelo jeito, a mulherada se adaptou bem a vida de quem é “livre e independente”, no melhor estilo campo-grandense. “Não canso de ser solteira, pois só devo satisfação aos meus pais. Quem sabe um dia me apaixono e namoro” conclui Julia se dizendo aberta a possibilidades.


“Acho que vai de cada pessoa hoje em dia. Mas quase todo mundo é desse jeito, ninguém quer nada com nada, só curtir mesmo”, critica Cezar. Enquanto Angel também defende esse ponto de vista. “O problema está na infidelidade das pessoas”, finaliza.

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