O Núcleo Experimental de Teatro da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) foi desenvolvido em 2017, através de uma parceria a Divisão de Esporte, Arte e Cultura da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande.
Fundador e diretor do grupo, André Tristão, de 31 anos, bacharel e licenciado em teatro pela Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo, fala sobre a importância de projetos como esses.
"Em nossos encontros, trabalhamos com treinamento físico do ator, estudo da dramaturgia. Buscamos um novo olhar para a cena. Temos que criar um produto de qualidade. É muito importante pararmos para analisar, como a continuidade de um projeto como esse é importante para o desenvolvimento artístico da nossa cidade e o que essa continuidade gera no desenvolvimento artístico humano", destaca.
(Foto: Helton Perez / Vaca Azul)
Apesar de apenas dois anos, o Núcleo Experimental de Teatro tem ganhado destaque em Campo Grande. Duas edições do espetáculo ‘Narradores da Consciência’ já foram mostradas para o público.
Apresentando um meio caótico da brevidade de cenas, o trabalho foi desenvolvido através de narrativas, ocupação e contradições da natureza humana.
"Foram duas temporadas onde pudemos exercitar e ressignificar a pesquisa desenvolvida tendo como meta a ocupação de diversos espaços arquitetônicos com a obra", completa.
(Foto: Helton Perez / Vaca Azul)
Apesar de o grupo ser fechado, eles estão como oficinas externas na universidade.
“O Núcleo Experimental de Teatro é um grupo fechado que existe dentro da universidade. Já as oficinas de teatro acontecem as terças e quintas, das 16h30 às 19h30, elas são abertas à comunidade acadêmica e também para a comunidade externa. O Núcleo surgiu das oficinas, então nas oficinas, se tem alguma pessoa que se encaixe, que vai agregar dentro do trabalho do núcleo, vamos pescando essas pessoas”.