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17/12/2020 15:00

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Vídeo: Rosa vence idade e preconceito e conquista sonho de ser turismóloga

Aposentada se destacou durante caminhada, conheceu pessoas maravilhosas e tem potencial para revolucionar o turismo de aventura em MS

Aos 60 anos, Rosa Maria Batista Santos realizou um grande sonho e conseguiu se formar em turismo pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. Vencendo a barreira da idade e mostrando todo seu potencial, ela se destacou na apresentação do trabalho final e tirou quase a nota máxima.

Ao TopMídiaNews, Rosa destacou que, quando decidiu entrar na universidade, se deparou um problema: a falta de cotas para pessoas com deficiência. Ela tem ‘focomelia’ - anomalia congênita que impede a formação normal de braços e pernas. 

“Achei muito triste não ter cotas para pessoas com deficiência, entrei nas cotas para negro, através do Enem. Minha entrada na faculdade foi assustadora, pois tinha uma mente fechada, com muito pré-conceitos quanto a diversidade”, revela. 

Contudo, Rosa, que já sentiu na pele olhares diferentes, foi convivendo e se adaptando aos diferentes gêneros, etnias. “Meu horizonte se abriu e, passei a ver o mundo melhor, hoje me sinto descolada, pois convivi com jovens de mentes mais abertas”, diz. 

Apesar de ser um sonho antigo, foi com o apoio da filha, a youtuber e jornalista Sarah Santos, que a aposentada decidiu seguir a caminhada. 

“O papel da Sarah foi fenomenal, pois me achando ociosa em casa, me despertou a fazer uma faculdade que era meu sonho, mas nunca me achei capacitada, tinha muito medo do novo. Ela, então, me perguntou o que eu queria fazer”, risos.

“Eu disse sei lá, uma faculdade que seja curta e termine logo... Ela deu a ideia do turismo, pois gosto muito de viajar”, complementou. 

Durante a trajetória, Rosa decidiu trazer para o tema do seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) um pouco mais da sua vivência. 

“Tentarei uma publicação, o tema condiz muito com minha vida. A Inclusão da Pessoa com Deficiência Física no Turismo de Aventura em Campo Grande, Mato Grosso do Sul”. 

Questionada sobre o apoio da universidade, Rosa garante que só tem a agradecer, já que, desde o início, recebeu todo suporte. 

Além disso, ela destacou que sempre foi muito bem tratada pelos colegas. “Eles sempre me ajudaram, inclusive, na questão de digitação que é a maior dificuldade. Consegui apresentar, em meio a muita emoção, meu artigo científico, sendo aprovada com a média 9”, finaliza orgulhosa. 

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