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Seguindo os passos do avô, piloto da PM tem orgulho em servir a sociedade

Um dos fatos marcantes na vida de Fábio Cavalcante como piloto, foi o atendimento prestado a uma criança de Corumbá

25 outubro 2020 - 09h50Por Nathalia Pelzl

Atualmente, o major Fabio Elias Amaral Cavalcante Gonçalves, 34 anos, faz parte da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA), atuando em missões.  Seguindo os passos do avô, Eliseu Gonçalves de Moura, que o levava até a Base Aérea para acompanhar a rotina dos pilotos nas aeronaves, Fabio optou por seguir a vocação e sente orgulho do que faz. 

Ele passou no curso para Oficial da PM no ano de 2005, sendo designado para fazer curso na Academia da Polícia Militar do Estado da Bahia.  Na época, Mato Grosso do Sul ainda não tinha tal instituição. Mas logo retornou no início de 2009, atuando no município de Aquidauana e depois na Capital, no 9º Batalhão.

“Durante esse período desenvolvi vários trabalhos na área de segurança pública, no policiamento ostensivo, mas sempre tive muita vontade de ser piloto policial. Fiquei sabendo que a PM tinha um grupamento aéreo e procurei me informar para saber como adentrar. E o primeiro passo foi por minha conta, iniciei com a carteira de piloto privado, fui atrás de uma escola de aviação civil e tirei o documento”, conta ele, lembrando do processo inicial.

A concretização veio no ano de 2015, quando o major foi transferido para uma unidade aérea, podendo pilotar aviões. Após três anos, resolveu tirar a carteira para helicóptero, fazendo que ele atue em operações por todo o Estado. 

Um dos fatos marcantes na vida de Fábio Cavalcante como piloto, foi o atendimento prestado a uma criança de Corumbá. O oficial da PM fez parte da equipe que transportou o menino até o estado de São Paulo para realizar um procedimento cirúrgico.

“Essas missões trazem ensinamentos para nós. Mas uma que me marcou muito foi o transporte de uma criança que precisava receber um rim, ele foi chamado pela Central de Transplantes, só que não tinha como se deslocar. O menino residia em Corumbá e precisava estar em São Paulo, num tempo bem curto. Não tinha outro meio de locomoção a não ser o avião”, diz o policial militar, emocionado.