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Campo Grande

há 3 semanas

Em respeito a amigos, Pamela é velada em rápida cerimônia em Campo Grande (vídeo)

Corpo será transladado para Goiás, estado da família, onde será novamente velada por familiares e sepultada

22/01/2025 às 08:29 |

Felipe Dias e Itamar Buzzatta

Pamela Myrella, morta após ser atacada e ter o corpo incendiado por outras duas travestis, em Campo Grande, está sendo velada na manhã desta quarta-feira (22), em Campo Grande. Sobre muita tristeza e revolta, cerimônia deve ser rápida e corpo será transladado para Trindade, Goiás.

O velório, que deve ter duração de cerca de 1 hora, foi uma decisão da mãe da vítima, Iraides Rosa Ferreira, em respeito aos amigos da filha em Campo Grande, onde era bastante querida. Em seguida, o corpo será levado à Trindade, onde a família deve realizar outro velório, desta vez aos parentes, e o sepultamento.

Presente no velório, Iraides relembrou as qualidades da filha. "Ela era muito alegre, muito animada, pensava em subir na vida. Não tenho nem palavras para descrevê-la. Ela tem muitos amigos, era muito acolhida aqui em Campo Grande", lembra.

Emocionada, ela também lembrou o sentimento ao descobrir a morte da filha. Bastante revoltada, Iraides pede justiça pelo crime bárbaro 

"Eu senti que estavam arrancando um pedaço de mim. Me sinto despedaçada. Quero que a justiça seja feita, tanto a do homem quanto a de Deus. Queria que fosse júri popular para ela passar mais tempo na cadeia refletindo o que ela fez com a minha filha", pede.

Companheiro de Pamela há 8 anos, Renan Castilho se disse ainda sem conseguir acreditar na perda. bastante abalado, segundo ele, "a ficha não caiu" e a dor está muito forte. Como a mãe e todos os presentes, Renan disse que o sentimento é de indignação, revolta. Ele pede Justiça e que as acusadas pelo assassinato sejam punidas.

Crime

Pamela Myrella morreu na madrugada desta terça-feira (21), na Santa Casa de Campo Grande. Ela estava internada no hospital desde a madrugada deste domingo (19), quando foi atacada por duas transexuais após discussão em boate da capital.

Expulsas do estabelecimento, as agressoras, identificadas como A.D.S.S. e H.R.G.S., planejaram o crime com frieza. Segundo consta no boletim de ocorrência, uma delas comprou um galão de gasolina em um posto de combustíveis e, juntas, foram até a casa da vítima.  

Ao chamá-la no portão, jogaram o combustível sobre o corpo dela e atearam fogo. Pamela foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada à Santa Casa em estado gravíssimo. Ela ficou internada na UTI em coma, mas não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois.  

As autoras foram presas na madrugada desta segunda-feira (20) após familiares e amigos da vítima, aflitos e pedindo justiça, comparecerem na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) - Cepol, durante a madrugada e informarem o paradeiro das autoras.

Elas foram encontradas por uma equipe composta pela delegada e investigador, com o auxílio de investigadores da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), que efetuaram as prisões em uma pensão para transexuais no bairro Amambaí.

As conduzidas foram autuadas pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e com emprego de fogo e estão na Unidade Policial aguardando a audiência de custódia. Agora, com a morte de Pamela, elas devem responder por homicídio.

 

Mãe da Pâmela fala com o TopMídiaNews

Posted by TopMídia News on Wednesday, January 22, 2025

 

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