Cumprindo seu último mês de mandato como prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) garantiu que está se dedicando para que a Casa da Mulher continue funcionando normalmente, mesmo já cogitando o risco de reduzir o atendimento, já que ainda não houve renovação do contrato com a empresa Morhena, que presta serviços terceirizados ao local.
Bernal afirma que se reuniu com a empresa de Recursos Humanos e garante que a Casa não terá as portas fechadas. "Garanto o seguinte, que todo dinheiro foi disponibilizado, chamei a empresa que presta serviço de Recursos Humanos, já estabelecemos diálogo para resolver o problema e está funcionando e atendendo as mulheres. A prefeitura não vai deixar a Casa da Mulher Brasileira fechar".
A empresa já realizou a demissão de 63 funcionários, mas de acordo com o prefeito, não houve mudança na rotina de serviços prestados à Casa, que continua em pleno funcionamento.
A prefeitura aguarda um repasse de R$ 4,3 milhões do termo aditivo do Governo Federal, que custeia a parte administrativa do espaço. Na última semana, Alcides esteve em Brasília e conversou com o ministro da Justiça Alexandre de Moraes, cobrando o repasse, que ainda não foi efetuado.
Além do custeio dos terceirizados, o contrato da Morhena tem o valor de R$ 325 mil por mês, destinados a arcar com combustível e o aluguel dos carros que prestam assistência às mulheres vítimas de violência, a alimentação dos funcionários e das pessoas atendidas, além das contas de água e luz.