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Campo Grande

há 4 anos

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ACP mobiliza professores contra cortes de salários e demissões de convocados

Entidade enviou ofícios para vereadores e prefeitos para evitar medidas amargas para a categoria

O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, realizou uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, nesta terça-feira (14), para mobilizar os professores contra possíveis cortes salariais e demissões de convocados em Campo Grande.

“Eu não acredito que seja vantajoso você anunciar que o Estado está financeiramente equilibrado, retirando dinheiro dos trabalhadores. As aulas presenciais estão suspensas, mas os professores estão trabalhando arduamente para manter o calendário escolar e o ano letivo. Inclusive trabalhando de maneira precária, com recursos próprios para produção de aulas, usando internet e equipamento próprios. Não é justo, não é digno, não é inteligente, reduzir salários daqueles que, ainda com dificuldades, continuam trabalhando para levar conhecimento aos educandos”, afirma.

Lucílio destacou que a prefeitura não pode negociar com os professores convocados sem o sindicato e que a Constituição Federal, artigo 37, o Estatuto do Servidor Municipal, artigo 76, e o Estatuto do Magistério Municipal, artigo 60, garantem a isonomia da remuneração. Portanto, na avaliação da ACP, convocados não podem receber menos que os concursados.

“Nós já estamos vivendo uma instabilidade enorme com essa pandemia. Agora mais essa instabilidade ameaçando reduzir salários de servidores? E ele anuncia os professores, o que expõe os profissionais da educação. Está dizendo que os professores estão causando um impacto tal maneira que se não reduzir salário não consegue quitar a folha de pagamentos. Essa fala é muito ruim”, diz o presidente.

A ACP se comprometeu, ainda, a enviar ofício para o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e para os vereadores solicitando que se posicionem contra medidas amargas que afetem a categoria.

Já sobre comunicado da Semed (Secretaria Municipal de Educação) que as convocações e aulas complementares atribuídas para substituições que encerrarem durante a quarentena não serão renovadas, a ACP reforçou pedido para que não haja interrupção das convocações para os professores que permanecerem de licença médica.

“As aulas presenciais estão suspensas, mas os professores estão desenvolvendo seu trabalho essencial, na orientação, planejamento e correção das atividades escolares dos estudantes. Não se pode interromper o trabalho da educação pública”, finaliza o presidente da ACP.

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