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Campo Grande

10/05/2022 19:00

Pacientes enfrentam superlotação e perdas de fichas na UPA Leblon, em Campo Grande

Tanto adultos quanto crianças passam horas esperando por atendimento

As unidades de saúde em Campo Grande estão enfrentando a superlotação, conforme relatado por usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) ao TopMídiaNews

Iasmim Schade é mãe de uma criança de 3 anos, que precisou de atendimento na noite da última segunda-feira (9) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon. 

  Ela relatou que o filho está com bronquiolite asmática e precisou fazer raio-x. 

“Cheguei lá eram 18h10. Meu filho passou pela triagem às 20h15 e só foi atendido às 22h40. A superlotação estava demais. Lá, ontem à noite, tinha só três pediatras”. 

Além disso, ela falou que teve pacientes desistindo do atendimento. “Teve uma senhora que os próprios familiares a levaram para outra UPA, pois o descaso ali é grande. Do tempo que fiquei lá, eles fizeram as mães de petecas, perderam fichas e o paciente já esperando por horas e não era chamado para triagem. Uma bagunça”. 

Agora, Iasmim relata que o filho segue se recuperando em casa.

Já na tarde de hoje (10), um paciente, que preferiu não se identificar, destacou que estava desde às 10h na mesma unidade, no Leblon, e às 15h ainda não tinha sido atendido. 

“E parece que está sem pediatra. Um médico pelo que vi, atendendo geral, perderam minha ficha”, desabafou. 

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi questionada a respeito, mas até o fechamento deste texto, nenhuma resposta havia sido encaminhada. 

Outras denúncias

Na última semana, outras reclamações chegaram ao TopMídiaNews. Na ocasião, a pasta informou que em média, somente nas unidades de urgência e emergência, UPAS e CRSs, 1.100 crianças são atendidas por dia. 

“Historicamente o maior volume de atendimento se concentra no início da semana. Não obstante, todas as unidades que possuem atendimento pediátrico acabam tendo uma demanda expressiva, a exemplo da UPA Universitário”, pontuou a pasta. 

Para amenizar a sobrecarga, a Sesau pontuou que tem buscado reforçar o quadro funcional destas unidades através da convocação de novos profissionais. 

“Atualmente, todas as unidades onde há o atendimento em pediatria estão sendo mantidas com escalas completas, tendo em média de 5 a 6 profissionais por período. Cabe esclarecer ainda que a Sesau faz o monitoramento constante do fluxo de atendimento nestas unidades e, havendo necessidade, encaminha uma unidade/equipe de apoio para dar suporte nos atendimentos, sobretudo de casos de menor gravidade que eventualmente possuem tempo de espera maior”, garantiu a secretaria. 

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