Nos 10 primeiros meses de 2018, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) contabilizou 411 incidentes envolvendo escorpiões em Campo Grande. Esse número dá uma média de 40 casos por mês. 

Na primavera e no verão, que são os meses em que as temperaturas ficam mais elevadas, são os períodos com maior incidência de ataque de animais peçonhentos, entre eles o escorpião. 

Conforme a Sesau, alguns cuidados do dia a dia podem prevenir o ataque dos bichos, como fechar os ralos de banheiros, pias e tanques; evitar andar pela casa no período da noite com as luzes apagadas, além de eliminar baratas e outros insetos que servem de alimento para o escorpião.

Para quem mora em casa, o alerta vai para o quintal, principalmente se a residência estiver localizada próxima à áreas de matas. Para evitar a proliferação não só de escorpião, mas de aranhas e lacraias, é

Animal encontrado em residência na Capital - Foto: Repórter Top

necessário manter o espaço limpo, descartando materiais que possam servir de abrigo para os animais.

Segundo o Ministério da Saúde, entre 2000 e 2016, o número de vítimas de picadas de escorpiões saltou de 12.552 para 91.485 no país. As espécies com maior índice de ataque são do escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) e escorpião-do-nordeste (Tityus stigmurus).

No dia 24 de novembro, uma menina de 9 anos morreu após ser picada por um escorpião no em Bariri, no interior de São Paulo. Nicoly Stephanie da Silva Nicolai chegou a ser socorrida, mas sofreu sete paradas cardíacas em decorrência da picada no animal e morreu. 

A Sesau alerta que em situação de aparição do bicho, o morador deve entrar em contato com o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) para receber as orientações e, se for o caso, agendar visita. O número do serviço é (67) 3313-5026 (horário comercial) ou no (67)3313-5000 e (67)3314-9955.