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Campo Grande

29/01/2020 15:15

Alunos e ex relatam que auxiliar de limpeza agredida a vassouradas sempre foi humilhada em escola

"Pintavam e bordavam com a cara dela"

Após o caso da auxiliar de limpeza, de aproximadamente 56 anos, que foi agredida a vassouradas na Escola Municipal Professora Marina Couto Fortes, no bairro Guanandi, em Campo Grande, se tornar público, outras denúncias chegaram ao TopMídianews.

O fato chegou a público nesta terça-feira (28) através do vereador Valdir Gomes (PP). A funcionária teria sido agredida por um também funcionário, que não teve a identidade divulgada.

Já os novos relatos, feitos por alunos e ex-alunos do colégio, que terão as identidades preservadas, apontam que a senhora, que atua há 25 anos como servidora, sofre há muito tempo.

“Madalena não tem juízo perfeito, mas nunca fez mal a ninguém. É uma coitada,vivia levando esporros e empurrões do povo. Os funcionários da escola humilhavam super ela. Eu sai de lá em 2012, entrei em 2008 e ela já estava fazia horas”, diz um aluno.

Outro complementa. “Pintavam e bordavam com a cara dela. Se cavucar acha muita coisa errada lá. Na época que eu estudei, a diretora passava mais tempo de férias do que lá”.

Semed

Sobre as agressões a vassouradas, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que teve o conhecimento da denúncia nesta segunda-feira (27) e está tomando todas as medidas cabíveis.

Além disso, a diretora da unidade já compareceu à Semed para prestar esclarecimentos e foi registrada ata com os depoimentos.

Os fatos, ainda segundo a Semed, estão sendo apurados e, segundo a Superintendência de Gestão e Normas, a denúncia será encaminhada para a Delegacia da Mulher.

Já sobre outros episódios de constrangimento e assédio moral com a funcionária em questão, confira a nota: 

"A Semed não tem conhecimento de nenhum outro caso deste tipo de agressão que tenha ocorrido na Reme, sob a responsabilidade da gestão atual.  Quanto a qualquer doença que a funcionária Madalena possa ter, não há documento que comprove. A direção da escola, em 2017 e 2018 solicitou acompanhamento da equipe psicossocial da Seme, mas a funcionária passou apenas por um atendimento porque ela se recusou a dar continuidade aos acompanhamentos. Existe, inclusive, um documento do setor, atestando esta decisão da funcionária. A Semed está reunindo toda a documentação sobre o episódio para encaminhar a Assessoria Jurídica da pasta, que dará seu parecer final, orientando sobre quais medidas devem ser tomadas com relação ao caso. A secretaria já estava reunindo os documentos para encaminhar a Delegacia Mulher, mas nos foi informado que não haveria necessidade porque o caso já estava registrado. Por isso a decisão de encaminhar a nossa Assessoria Jurídica"

 

*matéria editada às 16h35 para acréscimo da nota 

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