O analista de sistemas Tomas Artur Gomes Binn, 51 anos, padece diariamente enquanto espera uma cirurgia de cataratas, em Campo Grande.
Artur afirma que passou por um oftalmologista da rede pública, diagnosticado com catarata nos dois olhos.
“Ele disse que meu olho direito está mais complicado, mais afetado. Não posso aumentar o grau dos óculos porque tenho que primeiro operar. O olho esquerdo está melhor, mas se eu fico de óculos, dói meu olho direito. Sem óculos, sinto dores no esquerdo, a vista embaça”, diz o analista.
Ele afirma que procurou a Rede Municipal de Saúde e seu nome foi inserido no programa.
“Eu sempre vou atrás, preciso com urgência, não consigo trabalhar direito. Eu trabalho com tela, é muito difícil ficar assim. Eu sempre busco uma resposta, a de agora é que invadiram o sistema. Antes, me falavam que tenho que esperar porque existe uma fila longa de pessoas como eu. Diariamente, a minha situação só piora, eu sinto isso”, diz Tomás.
Tomas afirma que até questionou valores da rede particular, por medo de perder a visão, mas não tenho recurso para custear o tratamento particular.
“Eu perguntei para o médico, fica R$ 6 mil de casa olho. Eu infelizmente não tenho esse dinheiro para fazer. Vou ter que esperar na rede pública e encarar essa realidade de ver a situação piorar a cada dia”, diz o analista de sistemas.
Sesau
O TopMídiaNews entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde Pública, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada.