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Campo Grande

14/11/2016 09:30

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Após protesto, Cultura continua contando com 'incertezas' de Bernal

A prefeitura diz que não possui recurso em caixa para quitar a dívida de R$ 4 milhões com a categoria

A classe cultural voltou a se reunir com a Prefeitura Municipal de Campo Grande na semana passada, e foi informada pelo titular da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Emerson Borges, que a máquina pública não dispõe de recurso em caixa para pagar o setor, que possui R$ 4 milhões de repasses vencidos, conquistados através de editais públicos.

De acordo com o presidente do Fórum Municipal de Cultura, Airton Raes, o prefeito Alcides Bernal (PP) não autorizou a assinatura dos contratos e apenas reafirmou o compromisso de pagar a classe até o dia 31 de dezembro, ao encerrar seu mandato na Capital.

"Nós tivemos uma reunião com o presidente da Fundac, porque queríamos uma data definitiva sobre a assinatura dos contratos e o pagamento dos recursos em atraso, mas fomos informados que a prefeitura não possui dinheiro em caixa e tivemos apenas a reafirmação de que o prefeito Alcides Bernal se compromete em pagar até o último dia de seu mandato", explica o presidente.

 Mesmo após realizar protesto na frente do paço Municipal, a categoria ainda não conseguiu uma data definitiva para a solução do problema e caberá ao próximo prefeito eleito, Marquinhos Trad (PSD), encaminhar os valores, que envolvem direta e indiretamente três mil empregos em 72 projetos.

Direito

A classe cultural não recebeu o repasse que deveria ter sido feito no ano de 2015, referente ao ano de 2014 e destaca que a falta de depósito aconteceu por questões políticas entre Bernal e o ex-prefeito Gilmar Olarte. O valor deveria, segundo o membro do Fórum de Cultura, Marcos Matos, ter sido feito no mês de agosto, mas o prefeito havia pedido extensão do prazo até o dia 1º de novembro, que não foi cumprido.

O grupo chegou a participar de uma reunião com o secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes, que havia dito que o Executivo Municipal não tinha o compromisso de pagar os R$ 4 milhões previstos no orçamento, por não considerar a situação como prioridade, alegando que a intenção do prefeito era pagar os aposentados e não o setor da cultura.

Com a resposta do secretário, os artistas e apoiadores da cultura deram início ao protesto e conseguiram diálogo com Bernal.  

 

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