Edson Santana de Oliveira, de 50 anos, vai ter muita história para contar pelos próximos anos após conseguir superar um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e driblar o diagnóstico médico. Mas seu principal objetivo hoje é ganhar um triciclo que poderia fazê-lo a voltar ser pró-ativo em Campo Grande.
Considerado uma pessoa muito ativa, trabalhador e cuidador de animais em sua chácara, Edinho como é conhecido carinhosamente, precisou interromper todas as atividades e características para lutar contra o derrame que sofreu.
A sua filha, Edilene Leice Castro de Oliveira, de 30 anos, contou para a reportagem que seu pai permaneceu por 15 dias em coma e nesse meio tempo adquiriu algumas infecções, precisando passar pelo processo de traqueostomia, ficando intubado e aderindo ao processo por três meses.
Nesse período, ele se alimentava por sonda e lentamente recuperou a fala e voltou a se alimentar corretamente. No entanto, a grande surpresa foi que os familiares perceberam que parte cognitiva do homem permaneceu quase que intacta.
"A parte cognitiva dele não foi afetada, o tempo todo ele esteve consciente, meio confuso, mas o tempo todo consciente. Ele sabe tudo, CPF de cor, consegue ajudar em dúvidas do dia a dia, como era antes, contudo, ele não tem a força para andar".
Para a família, o ganho é enorme, pois os médicos acreditavam que ele não conseguiria fazer o que faz hoje e naquela ocasião, só movimentaria os olhos. Muitas pessoas não se recuperaram desse tipo de AVC que Edinho sofreu.
Para Edilene, o desejo do pai é poder voltar a ter a prática a sua rotina que é poder ir ao supermercado, ir ao cabeleireiro e por isso, o triciclo seria de extrema utilidade e facilitaria esse deslocamento, pois os movimentos ainda deixam Edinho cansado.
O valor da vakinha é de R$ 8 mil, pois o triciclo custaria em torno de R$ 7 mil, mas a família e amigos notaram que o veículo poderia sofrer alguma adaptação e por isso criaram essa margem no recurso.
Amigos mais próximos de épocas em que Edson trabalhava como pintor e pedreiro, ele conseguiu arrecadar R$ 2,5 mil. Mas até o momento a ajuda parou por conta de todas as pessoas próximas terem ajudado.
Para ajudar, basta entrar em contato com Edilene pelo telefone (67) 99298-5658 ou a contribuição pode ser feita pelo site da Vakinha, clicando aqui.