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Epidemia

28/02/2019 13:10

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Campo Grande registra mais de 6,4 mil casos de dengue; duas mortes são investigadas

Números são referentes apenas à procura de pacientes nos postos de saúde do município neste primeiro mês do ano

A procura a unidades de saúde de Campo Grande por pessoas com sintomas da dengue confirma a situação epidêmica vivida no município. Levantamento realizado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) mostra que, só em janeiro de 2019, foram 4.527 atendimentos, número 8,75 vezes maior do que o mesmo período do ano anterior, 520.

Os dados referentes ao mês de fevereiro só estarão disponíveis após o dia 10 de março, para que a contagem seja fidedigna, explica a secretaria. Em fevereiro de 2018, foram 318 atendimentos a pacientes que apresentavam algum sintoma da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Já são dois casos de morte sob suspeita de terem sido causadas pela doença na Capital, sendo um idoso e uma criança de cinco anos. O resultado dos exames sai entre 30 e 60 dias.

Epidemia

Do dia 1º de janeiro até o dia 26 de fevereiro foram notificados 6.414 casos de dengue em Campo Grande. Apesar de expressivo, o número é menor ao registrado no mesmo período de 2016, quando ocorreu a última epidemia da doença, conforme a Sesau. À época foram notificados mais de 19 mil casos de dengue, somente nos meses de janeiro e fevereiro. Em todo o ano foram mais de 30 mil casos.

O aumento de casos este ano motivou a Prefeitura de Campo Grande a emitir um alerta de risco eminente de epidemia de dengue que, estatisticamente, já está consolidada, uma vez que os casos registrados até agora superam a marca de 300 para cada 100 mil habitantes, margem considerada de “segurança” pelo Ministério da Saúde. 

(Foto: Reprodução/PMCG)

No início dessa semana a Sesau encaminhou pedido ao Ministério para que seja decretada situação de emergência o que deve dar mais celeridade na compra de medicamentos e insumos e também facilitará a contratação de mais profissionais para reforçar o atendimento nas unidades de saúde do município.

Prevenção

A prefeitura foi autorizada a realizar vistorias em imóveis fechados ou abandonados. O cronograma será elaborado de forma a atender critérios da autorização da Justiça, para que os agentes possam eliminar possíveis criadouros do Aedes. A previsão é que ainda esta semana sejam executadas as primeiras fiscalizações.

Atualmente o município conta com 537 agentes na Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), entre supervisores, e agentes de campo, sendo 355 visitadores que têm por atribuição fazer a vistoria neste locais. O serviço de borrifação Ultra Baixo Volume (UBV), conhecido como fumacê, é realizado diariamente nos bairros da Capital.

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