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Campo Grande

10/08/2022 22:12

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Audiência Pública debate propostas de flexibilização de horários para melhorar trânsito

Representantes dos setores de transporte coletivo, comércio, transporte por aplicativo, da Prefeitura de Campo Grande e da Secretaria Estadual de Educação participaram do evento

Uma audiência Pública realizada na manhã desta quarta-feira (10), na Câmara Municipal de Campo Grande, debateu a flexibilização flexibilização dos horários de comércio ou escolas como forma de melhorar a qualidade de vida dos moradores. O debate foi promovido pela Comissão de Mobilidade Urbana e servirá como ponto de partida para um estudo mais amplo sobre o tema, envolvendo diferentes segmentos e autoridades relacionadas ao assunto. 

O presidente da Comissão, o vereador Prof. André Luis, questionou todos a avaliarem quanto tempo perdem atualmente no deslocamento, para refletirem sobre saúde mental e, a partir daí, entenderem a necessidade desse debate sobre mobilidade urbana. “Não podemos nos bastar do jeito que está. A discussão tem que ser aprofundada e permanente, pois a cidade muda. Há dez anos, por exemplo, não tínhamos transporte por aplicativo”, afirmou. 

Representantes dos setores de transporte coletivo, comércio, transporte por aplicativo, da Prefeitura de Campo Grande e da Secretaria Estadual de Educação opinaram sobre o assunto durante a discussão na Casa de Leis. O objetivo é que a partir do estudo, solicitado para ser realizado em parceria com a Planurb, possam ser propostos projetos de lei que garantam mudanças e flexibilizações para facilitar o deslocamento de todos os motoristas de Campo Grande.

Debate - O gerente do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo em Campo Grande, Robson Strengare, defende que “a flexibilização ajudaria a melhorar a qualidade de vida dos campo-grandenses”. Ele recordou que na época da pandemia houve flexibilização no horário de entrada nas escolas particulares e públicas, com efeito positivo. “Foi uma ação pequena, que repercutiu muito no trânsito”. Strengare exemplificou que os horários mais críticos são das 5h30 às 8h e das 16h às 19h, o que implica que o Consórcio mantenha motoristas que atuam apenas nesses horários, custo que impacta também no preço final da passagem. 

Representando a Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), o gerente de urbanismo Alisson Freires, destacou que o tema precisa de estudo amplo, pois envolve comércio, prefeitura e pessoal que está trabalhando. “Esses horários precisam ser compatíveis e termos estudo aprofundado para calcular impactos”, disse. Ele aponta necessidade de envolver Ministério Público, avaliar questões trabalhistas e ouvir comerciantes para buscar uma proposta plausível e benéfica para toda a sociedade.

Pela Secretaria Estadual de Educação, Alciley Lopes da Silva, lembrou que a lei federal diz que cada etapa da educação básica é regida por carga horária. Para isso, Mato Grosso do Sul está se adaptado ao novo Ensino Médio, que ampliou carga horária do estudante. “Estamos transformando as escolas parciais em de tempo integral, o que já altera o horário de entrada do estudante”, disse. Atualmente, 30% das escolas estão com tempo integral na Capital e nelas o aluno entra às 7h30 e sai às 16h30, o que já altera o horário em relação aos demais colégios.
 

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