Familiares de Augustinho Moura, morador do bairro Moreninhas, em Campo Grande, estão realizando uma vaquinha virtual para ajudá-lo a comprar um concentrador de oxigênio, que ele precisa para controlar a respiração.

Segundo familiares, Augustinho trabalhava como boiadeiro na região do Pantanal sul-mato-grossense, mas adquiriu uma doença pulmonar crônica, de caráter progressivo, que limita a vida do paciente de forma significativa.

A doença seria consequência de estar sempre se expondo a situações adversas por conta do trabalho. Ele tem dispneia intensa e tosse, com riscos de exacerbações frequentes, internações, podendo levar até ao óbito.

Após o diagnóstico, o médico tornou indispensável o uso o aparelho portátil de oxigênio para Augustinho, tanto para o uso domicílio e também para atividades externas.

Conforme uma familiar, o concentrador que ele usa no momento é emprestado pela Sesau, mas a instituição deu prazo até 10 de outubro para que o mesmo seja devolvido.

No momento, a família está sem condições financeiras para comprar o aparelho que custa R$ 5 mil. Além do mais, ele não pode ficar sem o aparelho, pois isso colocaria a vida de Augustinho em risco.

“Não temos condições de comprar. A esposa dele sai para trabalhar com a venda de doces e bolos, mas mesmo assim, o dinheiro que entra é pouco e isso não é o suficiente para compra o concentrador”, explica à familiar.

A família se uniu em prol da causa, para ajudar o Augustinho a conseguir o aparelho e para isso estão organizando a Vaquinha Virtual.

“Precisamos com urgência da sua colaboração, pode ser R$2, R$5, ou R$ 10. Qualquer valor é bem vindo para que possamos conseguir comprar este aparelho. Ajude-nos, por favor, ressaltou a familiar.

Quem puder ajudar entrar em contato no (67) 9 9305-9003.

Pix: (67) 9 8416-7238 Augustinho Moura.

Resposta:

Em nota, a Sesau declarou que "o paciente em questão tem decisão judicial favorável para fornecimento de oxigenoterapia, que é cumprida pela Sesau. Um cilindro de 10 m² fica em tempo integral na residência dele e, quando necessário - para consulta, procedimento de saúde ou exame, por exemplo - ele pode solicitar com 72 horas de antecedência um cilindro de transporte, que é abastecido com 1 m² de oxigênio".

"Após o uso, caso ainda haja gás dentro do cilindro, o paciente é orientado para fazer o uso total do conteúdo para que então seja feito o recolhimento desse, contudo, nesta situação em específico, o paciente se recusa a fazer devolver o cilindro de transporte, mesmo este já estando vazio, alegando que faz uso do oxigênio e que seria de obrigação da pasta o reabastecimento, mesmo quando não for comprovada a necessidade".

"A Secretaria Municipal de Saúde reforça que todo o atendimento necessário ao paciente está sendo prestado, não tendo sido recusada nenhuma solicitação para uso do cilindro de transporte e que o abastecimento do cilindro domiciliar é feito sempre que há solicitação do paciente, porém não é de obrigação da pasta a manutenção constante de um cilindro de transporte para o paciente", declarou.