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Bancários da Capital rejeitam proposta e greve começa nesta terça-feira, 06

06 outubro 2015 - 09h05Por seebcg/ms

Após assembleia no início da noite da última quinta-feira (1º), os bancários de Mato Grosso do Sul rejeitam proposta de 5, 5% da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e greve nos bancos começa nesta terça-feira, 06 de outubro. A Categoria está em campanha salarial desde o último mês de agosto, mas afirma não ter conseguido avanços nas negociações.

Os bancários rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste abaixo da inflação feita pela federação dos bancos que previa além dos 5,5% de reajuste, R$ 2.500 de abono fixo. A categoria pede reajuste salarial de 16%, incluso 5,6% de aumento real e 9,88% referentes à perda da inflação.

De acordo com o Sindicato dos Bancários, a “perda real de 4% significa que um bancário que recebe o salário médio da categoria iria perder no ano R$ 1.983 em relação a uma proposta que apenas cobrisse a inflação”. A categoria recebeu aumento real de 20,07% no período entre 2004 e 2014. No ano passado, foram 2,02% acima da inflação.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul, Edvaldo Barros, afirma que participou da assembleia em Campo Grande e a categoria está indignada com a proposta apresentada. “Os bancos com seus lucros astronômicos estão ofendendo os seus empregados com essa proposta, que sequer repõe a inflação. Eles estão jogando a categoria para a greve”, critica.

Conforme Edvaldo, somente a inflação foi 9.88% e os bancos querem repassar a metade do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Os trabalhadores reivindicam 16% de aumento (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real); valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (Departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos), R$ 3.299,66 em junho; PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 7.246,82; defesa do emprego e fim da terceirização na Campanha Nacional Unificada 2015. A pauta foi entregue pelo Comando Nacional dos Bancários à Federação dos Bancos (Fenaban), no último dia 11.