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Campo Grande

23/03/2016 15:16

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Bernal faz nova ofensiva e demite servidores da educação

Em meio a negociação salarial dos professores sobre o piso salarial, o prefeito Alcides Bernal, do PP, determinou nesta quarta-feira (23), por meio do Diário Oficial do Município, novas demissões de diretoras de escolas e de Centro de Educação Infantil. Agora o número saltou para 56 exonerados, que foram retirados de suas funções pela atual administração.

A medida ainda afeta outros servidores da educação, como secretários de escolas. Ao todo, cinco servidores foram exonerados do cargo em comissão, junto com mais dois diretores de escola e de Ceinf.

O prefeito Alcides Bernal ainda revogou a nomeação de 12 professores que atuavam como professores regentes do 1º ano do ensino fundamental. Destes, alguns ainda tiveram gratificações cortadas. O chefe do Executivo também nomeou novos servidores para as respectivas funções.

Sindicância

Após a exoneração de um pouco mais de 50 diretores da Rede Municipal de Ensino e Centros de Educação Infantil, a secretária Municipal de Educação, Leila Machado, compareceu em audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande. Entre as justificativas, Leila apontou que, antes de tomar a decisão, a secretaria realizou um levantamento de ocorrências dentro dessas unidades educacionais, onde foi identificada uma série de irregularidades, que serão alvos de sindicâncias internas.

Segundo a secretária, constatou-se inclusive furto de material público e outros casos baseados em denúncias, que serão completamente apurados após levantamento patrimonial. Contudo, ela frisa que as exonerações basearam-se principalmente por uma ‘readequação de perfil’ nessa nova gestão da Secretaria Municipal de Educação (Semed), depois do retorno de Alcides Bernal (PP) à prefeitura, mas nega que as decisões tiveram cunho político.

A nomeação de novos servidores aconteceu no mesmo dia, o que revoltou alguns pais e os presidentes tanto da ACP (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública) como da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). O caso gerou repercussão imediata até mesmo da vice-governadora Rose Modesto, do PSDB, que deu um 'puxão de orelha' no prefeito durante agenda pública.

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