Foi aprovado hoje (6), por unanimidade, em segunda votação, o Projeto de Lei n.º 10.611/22, que prevê a instituição do Dia Municipal de Conscientização da Hemofilia em Campo Grande, a fim de conscientizar e orientar para as necessidades dos hemofílicos, sendo 17 de abril a data escolhida anualmente para "Dia D", em alusão ao Dia Internacional da Hemofilia.

A hemofilia é doença genética que leva a uma anormalidade nos fatores de coagulação do sangue, quando um dos 14 fatores não trabalha corretamente, impedindo a coagulação. “É uma doença de consideração, devido ao fato que as hemorragias não só podem ser externas como também podem desenvolver-se nas articulações e nos músculos, desencadeando outras doenças como a artrite. A situação é tão grave que uma hemorragia no cérebro, geralmente, é mortal”, explicou o vereador Sandro Benites, autor do projeto.

Em cerca de 70% dos casos há uma história familiar de hemofilia, mas em 30% dos casos a hemofilia é esporádica, ou seja, há uma mutação de novo. Neste último caso, a mãe é ou não transmissora do gene mutado (depende do ponto em que ocorreu a mutação: do avô materno para a mãe, ou desta para o filho hemofílico).

Segundo a Federação Mundial de Hemofilia, o Brasil registra a terceira maior população de pacientes com hemofilia do mundo, com cerca de 14 mil pessoas.

A matéria agora segue para a análise da prefeita Adriane Lopes, para sanção ou veto.