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Campo Grande

há 1 mês

Cascalho no asfalto? Secretário explica solução provisória em vias danificadas de Campo Grande

Tapamento de buracos com brita gerou questionamentos; segundo prefeitura, medida foi emergencial devido às chuvas intensas e garante mais segurança aos motoristas

Após questionamentos que surgiram nas últimas semanas, a Prefeitura de Campo Grande explicou, nesta segunda-feira (13), a razão do 'cascalhamento' em buracos de ruas já pavimentadas que intrigou moradores. A medida, segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, é emergencial e visa garantir a segurança de motoristas e pedestres, além de preparar a base para o serviço definitivo de tapa-buraco.

Conforme o secretário, a cidade enfrentou um alto índice de chuvas e um período prolongado de instabilidade climática, o que agravou a situação da malha viária. Com impossibilidade do trabalho da equipe de tapa-buracos, o uso da brita surgiu como medida emergencial devido aos buracos de grande profundidade.

Tapamento de buracos com brita gerou questionamentos; segundo prefeitura, medida foi emergencial devido às chuvas intensas e garante mais segurança aos motoristas

"Chegamos a uma situação de risco em algumas regiões da cidade, com buracos muito profundos que colocavam os usuários em perigo. Diante disso, tomamos a decisão emergencial de utilizar a bica corrida para preencher esses buracos", explicou Miglioli.

A bica corrida, composta por brita e pó de pedra, é um material normalmente utilizado em obras de base ou sub-base, especialmente em vias não pavimentadas. No entanto, o secretário fez questão de esclarecer que, neste caso, o uso desse material não significa cascalhamento sobre o asfalto.

"A bica corrida não substituiu o tapa-buraco e não é um serviço de cascalhamento no asfalto. Trata-se de uma medida preliminar, de reposição da base e de segurança. Agora estamos indo com a equipe de tapa-buraco finalizar o trabalho", reforçou.

Além da segurança, o secretário pontua outro motivo técnico para a decisão: o custo-benefício e a durabilidade da manutenção. O procedimento, segundo Miglioli, serve para repor a base das vias antes que o tapa-buraco definitivo seja feito.

"Quando o buraco é muito fundo, se fizermos o preenchimento direto com CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), o custo é muito elevado e o serviço pode não durar. A falta de uma base sólida faz com que o asfalto se descole e o buraco se abra novamente em pouco tempo. Por isso, optamos por preencher com bica corrida para, em seguida, vir com o tapa-buraco", explicou.

A medida, segundo a Prefeitura, é temporária e antecede a operação tapa-buraco, que já está sendo realizada. "As equipes já estão finalizando os serviços nos pontos que receberam bica corrida. É um procedimento em duas etapas, com a primeira sendo a contenção emergencial, e a segunda o reparo definitivo", finalizou o secretário.

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