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Campo Grande

25/03/2022 12:18

Casos de vítimas por esfaqueamento aumentaram na Santa Casa de Campo Grande em 2021

Maioria dos casos envolvem pessoas embriagadas ou envolvidas em brigas

A Santa Casa de Campo Grande divulgou um balanço de 2021, no qual foi registrado um aumento considerável no número de atendimentos às vítimas de ferimentos por arma branca.

De acordo com o hospital, em janeiro de 2021, 28 pessoas foram atendidas com ferimento causados por esfaqueamento. Em dezembro, esse número saltou para 42. Ao longo de todo o ano, 355 pacientes foram atendidos na unidade de saúde.

Para o cirurgião da Santa Casa de Campo Grande, Dr. Diogo Gomes Augusto, “no início da pandemia, notou-se uma diminuição drástica nos casos, mas, quando começou a ser liberado o contato de novo, o aumento foi grande e o perfil hoje das pessoas é diferente, pois elas estão mais estressadas. Os casos mais atendidos, atualmente, incluem pacientes embriagados ou envolvidos em brigas. E quando acontece esse contato físico, a região torácica é normalmente a primeira a ser atingida”, explicou.

Os traumas causados por arma de fogo ou armas brancas, como é o caso das facas e punhais, fazem parte do dia a dia dos atendimentos no pronto socorro da Santa Casa. Entretanto, os ferimentos causados por esfaqueamento tendem a ser mais perigosos, pois podem causar danos aos vasos e atingir artérias importantes para o corpo.

A maioria desses casos precisam de uma abordagem cirúrgica, seja ela uma drenagem de tórax, que já é feita no pronto atendimento, uma cirurgia da caixa torácica por vídeo, ou até mesmo abertura do tórax por toracotomia. “O grau de urgência desse procedimento depende da situação do paciente, pois os casos graves já são realizados a cirurgia para identificar o sangramento e corrigir a lesão”, disse.

Além disso, ferimentos do tipo podem deixar sequelas para toda a vida, reduzindo a vida ativa da pessoa envolvida, uma vez que são irreversíveis.

“Evitar brigas e conflitos que levem à feridas torácica, reduz o número de casos e internações, desafogando os prontos atendimentos do SUS, trazendo uma redução nos gastos e consumos de insumos públicos, dando assim possibilidade para tratamento de doenças como infarto, AVC e principalmente doença oncológicas”, ressaltou o cirurgião.

 

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