Motoristas de aplicativos estiveram reunidos com importantes figuras de Campo Grande, nesta quinta-feira (9), para tentar melhorar a legislação dos profissionais e entregar uma minuta com algumas alterações.
A legislação aprovada em junho deste ano, na Câmara, não entrou em vigor por conta da pandemia do coronavírus. Por isso, a categoria aproveitou a oportunidade para entrar com as solicitações.
Entre os pedidos feito pelos líderes está a implantação do exame toxicológico, alteração do sistema de identificação - podendo ser um cartão com QRCode, e alteração da forma de vistoria feita por todas as empresas de aplicativos, que deveria ser feito pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).
Ainda na reunião, o grupo solicitou que o curso para motoristas de aplicativo seja gratuito ou com baixo custo.
Os líderes da categoria ressaltaram que, também, outra mudança que ajudaria os profissionais seria a alteração de oito para dez anos do tempo máximo de fabricação do automóvel.
Na reunião estiveram presentes o prefeito Marquinhos Trad, o diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, e o vereador Beto Avelar (PSD).
A minuta com os pedidos foi entregue ao prefeito, que reconheceu a função como serviço essencial em Campo Grande e afirmou encaminhar as solicitações de mudança na Lei para a Procuradoria do município que, por sua vez, vai levar a proposta para a Câmara Municipal.
Beto, parlamentar presente na reunião, disse a reunião é um passo importante para aperfeiçoar a categoria e garantir melhor qualidade de serviço oferecido aos passageiros. Além disso, agradeceu pelo prefeito e Janine terem aceito a reunião para a entregue da proposta.
“Na Câmara Municipal, vou trabalhar pela aprovação rápida da proposta que deve entrar em vigor 60 dias após sanção. Em 2022 vamos ter a melhor legislação para os motoristas de aplicativo existente no país. Isso vai representar uma nova fase na vida de todos os profissionais”, conclui o vereador.