A família do mecânico Diego Eufrázio da Silva, assassinado aos 24 anos, realizou uma manifestação pacífica e silenciosa na manhã desta quarta-feira (19), em frente ao Tribunal do Júri, onde os acusados estão sendo julgados. O crime ocorreu no dia 8 de outubro de 2016, na conveniência de um posto de combustível na avenida Duque de Caxias, em Campo Grande.
Na manifestação, a mãe da vítima, Josimara Fernandes da Silva, 49 anos, desabafou que tudo o que ela mais quer, hoje, é justiça.
"Eu ligava todo dia para a promotora para saber que dia seria o julgamento e ela falava: 'calma, por causa da pandemia (não estavam ocorrendo os julgamentos presenciais)'. Mas todo dia eu falava 'será que não vão julgar, não vai acontecer nada?'", contou.
O caso
Diego foi assassinado a tiros em uma conveniência, após se envolver em uma confusão em uma festa em outra região da cidade.
O crime teria sido motivado por vingança, uma vez que Diego teria brigado com um rapaz e atirado contra ele. Após os disparos, fugiu da festa e parou na conveniência.
Os amigos do rapaz atingido o perseguiram e, quando chegaram no posto de combustível, desceram atirando. Ele foi baleado 16 vezes e morreu na hora.
Além de Diego, outras duas pessoas que estavam na conveniência e não tinham relação com o caso também foram atingidas, mas sobreviveram.
Os acusados Marcus Vinicius Costa Ruiz e Reginaldo Luciano Cavalheiro passarão por julgamento no Tribunal do Júri, nesta quarta-feira (19), em Campo Grande.