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Campo Grande

há 1 semana

Chuvas irregulares e calor acima da média marcam transição para o verão em MS

Com chuvas mal distribuídas, o estado enfrenta risco de seca prolongada e alerta para impactos na agropecuária

O Mato Grosso do Sul entra no período de transição para o verão sob o domínio do calor intenso e das chuvas irregulares. Segundo o boletim divulgado pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), da Semadesc, o mês de outubro registrou volumes de chuva abaixo da média histórica em boa parte do estado, especialmente nas regiões norte, bolsão e leste.

Em Campo Grande, o acumulado de chuva ficou 42% abaixo da média esperada para o mês, enquanto as temperaturas permaneceram mais elevadas: as mínimas e as máximas ficaram acima da média, As variações térmicas no estado chegaram a extremos entre 8,9 °C e 41,7 °C.

Trimestre com incertezas: La Niña deve influenciar o clima

Para o trimestre novembro-dezembro-janeiro (NDJ), o Cemtec aponta um cenário de incerteza em relação à quantidade de chuva. Os modelos climáticos indicam que o volume acumulado deve variar entre 500 mm e 700 mm na maior parte do estado, podendo alcançar até 800 mm no extremo nordeste.

A previsão de La Niña, é que o fenômeno oceânico que deve se estabelecer com probabilidade de 70%  e adiciona complexidade às projeções. De acordo com o boletim, embora o fenômeno possa influenciar o regime de chuvas, seus efeitos sobre Mato Grosso do Sul tendem a ser indiretos e variáveis, dependendo das condições atmosféricas locais.

Em relação às temperaturas, a tendência é de valores acima da média histórica para o trimestre, com médias entre 24 °C e 26 °C na maior parte do estado e até 28 °C em regiões mais quentes, como o norte e o nordeste.

Risco de seca prolongada e atenção ao setor agropecuário

A continuidade de temperaturas elevadas e a irregularidade das chuvas preocupam especialmente o setor agropecuário, que pode enfrentar déficit hídrico em áreas que já vêm sofrendo com falta de chuva. O Cemtec recomenda que produtores e gestores adotem estratégias de uso racional da água, irrigação eficiente e monitoramento constante do solo e das pastagens.

Além disso, o órgão alerta para a possibilidade de fortes amplitudes térmicas e baixa umidade, condições que podem impactar tanto a produção rural quanto o bem-estar da população.

Sudoeste teve mais chuva; bolsão segue em alerta

Enquanto boa parte do estado enfrentou tempo seco, o cenário foi diferente no sul e sudoeste, onde os acumulados de precipitação variaram de 120 mm a 240 mm, ficando acima da média. Essa diferença reforça a irregularidade típica do período de primavera, marcada por pancadas localizadas e curtos intervalos de instabilidade.

O Índice Padronizado de Precipitação (SPI) mostra que as condições de seca se intensificaram principalmente no bolsão e no leste do estado, áreas que já acumulam déficit hídrico nos últimos meses. A baixa umidade relativa do ar, que chegou a apenas 12% em algumas localidades, agrava a situação e eleva o risco de incêndios florestais e problemas respiratórios.

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