Maria Júlia Freitas continua na fila a espera de uma vaga na Santa Casa para o tratamento de bronquiolite respiratória.
Com menos de 2 meses de vida, a menina está sendo monitorada há cinco dias na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon e segundo a família o caso é considerado grave.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou que a menina está em processo de regulação e, momentaneamente, não há previsão de transferência.
"Ela está sendo constantemente monitorada, medicada e sendo reavaliada a cada troca de período, apresentando quadro estável", disse a secretaria.
Com os inúmeros casos de doenças respiratórias nos últimos dias, a saúde alertou para o aumento de internações e consequentemente a falta de vagas nos hospitais.
"Houve um aumento de mais de 30% nos casos de doenças respiratórias, sobretudo em crianças, que apresentam quadro mais graves necessitando de internação. Em razão disto, todos os hospitais estão com os leitos pediátricos sobrecarregados", explicou.
Bastante preocupado com a saúde da filha, Henrique da Silva Freitas, 30 anos, explica que a filha nasceu com um chiado no peito.
Enquanto buscava realizar os exames na filha para o diagnóstico, a menina teve um quadro de febre e coriza.
A bebê deu entrada na UPA e recebeu diagnóstico de bronquiolite respiratória, agora a pequena luta contra o tempo para conseguir a transferência. "O problema dela é muito grave", suplica Henrique.