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Investigação

10/11/2022 15:00

Conselho Tutelar diz que orientou família de adolescente estuprada no Morada Verde

Adolescente foi vítima de estupro, na noite desta quarta-feira e já possui histórico anterior de abuso sexual

Em nota, o Conselho Tutelar da região Norte de Campo Grande se defendeu das alegações de que recusou atendimento a uma adolescente de 17 anos, vítima de estupro no bairro Morada Verde. A informação está descrita no boletim de ocorrência policial, mas o Conselho garante que apenas não enviou representante porque já estava em contato da família da vítima. Segue:

Com relação à notícia veiculada por esse meio de comunicação, sobre a adolescente supostamente vítima de violência sexual, no bairro Morada Verde, informamos que desde o momento em que o Conselho Tutelar foi acionado pela Unidade de Pronto Atendimento – UPA, a conselheira plantonista entrou em contato com a responsável pela adolescente e fez todas as orientações necessárias tanto para a responsável quanto para a equipe da unidade de saúde, não sendo necessário sua presença [sic] no local visto que a adolescente tem responsável legal que já estava se deslocando para acompanha-la [sic] durante seu atendimento. 
Cabe informar que a adolescente é acompanhada por este Conselho Tutelar Centro e todas as medidas de proteção pertinentes já foram aplicadas.

O caso

Em registro de ocorrência, a Polícia Militar informou que a adolescente de 17 anos, vítima de estupro na noite desta quarta-feira (9), no bairro Morada Verde, não pode passar por atendimento médico e exames por falta de representante do Conselho Tutelar. A vítima foi encontrada na calçada em frente uma residência após sofrer o abuso.

Encaminhada pela polícia para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, para passar por atendimento médico, a jovem não pôde ser atendida porque não havia ninguém que pudesse se responsabilizar por ela. 

O Conselho Tutelar foi acionado, mas a PM alega que nenhum conselheiro quis ir ao local e o caso de estupro foi registrado sem exame e atendimento médico.

Histórico anterior de estupro

A adolescente já possui histórico pela mesma violência registrado em junho do ano passado. Na época, a garota informou à polícia que foi arrastada por um desconhecido para dentro de um matagal, onde sofreu o abuso.

Conforme o boletim registrado no dia 10 de junho do 2021, uma mulher de 57 anos socorreu a adolescente quando a encontrou em frente a sua residência, chorando e desorientada. A testemunha percebeu que a vítima apresentava distúrbio psicológico e perguntou o que havia ocorrido, quando ela informou haver sido estuprada.

Para a polícia, a menor confirmou usar remédio controlado e ter problemas psiquiátricos. Os policias pediram detalhes do abusador e a vítima informou que, já no escurecer, foi vítima de um homem careca, mas não conseguiu precisar quem, nem onde ocorreu o estupro. Ela disse que o homem a arrastou para uma mata e praticou sexo com ela à força, sem seu consentimento.

Diante do relato, ela foi levada para UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida para atendimento médico. No posto de Saúde, a equipe foi orientada que a vítima só seria atendida acompanhada por um responsável legal por se tratar de uma menor de idade.

Os policiais então conseguiram fazer contato com a avó da menina, que reportou aos militares que estava sofrendo com a menina por várias situações como fuga, mentira, atrevimento e desobediência em não querer tomar os remédios de forma correta.

A  avó cuida da neta sozinha e ficou para aguardar a consulta. Elas foram encaminhadas para corpo delito e em seguida para delegacia.

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