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Campo Grande

21/06/2022 10:30

Consórcio Guaicurus anunciou colapso financeiro e pediu providências antes da greve

O documento foi encaminhado para a prefeita no dia 15 de junho

O Consórcio Guaicurus encaminhou um documento no dia 15 de junho, para a prefeitura de Campo Grande, sobre a situação financeira do serviço de transporte  coletivo.

No documento, o Consórcio pediu providências emergenciais. 

“Renovamos que a situação é bastante grave. A planilha anexa confirma o esgotamento dos recursos financeiros, a partir do dia 20 de junho, impedindo a quitação de compromissos inadiáveis e próximos, dentro eles verbas salariais e fornecedores”, diz o documento.

No pedido, o Consórcio afirma que já está debatendo o assunto há tempos. 

A cidade amanheceu com greve e trabalhadores estão se “virando nos 30” para se locomover em Campo Grande. 

Prefeitura diz que repasse foi feito

A prefeitura de Campo Grande garante que todos os pagamentos provenientes ao Consórcio Guaicurus acordados em contratos estão em dia, e que fez o possível para evitar um novo aumento no valor das passagens de ônibus. 

De acordo com o diretor-presidente da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), Odilon Júnior, a tarifa foi elevada no começo do ano e a prefeitura assumiu o pagamento da passagem de alunos da rede municipal e de idosos. 

Com o auxílio, quase R$ 1 milhão está sendo repassado à empresa mensalmente, além daquilo que já era acordado anteriormente. 

Entretanto, de acordo com Odilon, o Estado poderia assumir parte da responsabilidade no que se refere a passagem dos alunos da rede pública de ensino.

“O Estado poderia assumir a responsabilidade dos alunos da rede estadual, que é quase 3x maior que a municipal. A União poderia arcar com a passagem dos idosos. Isso tudo daria um fôlego extra para segurar o impacto no aumento do diesel que subiu quase 40% desde o começo do ano. Isso impacta na tarifa e nos custos da operação do consórcio”, relatou. 

Ainda conforme o presidente, o custo mensal da empresa é de aproximadamente R$ 15 milhões e, diante de todo o cenário econômico, a conta não está fechando. 

Até o momento, não há uma previsão de volta nas atividades, e o departamento jurídico do município está analisando alguns pontos da greve, pois os mesmos precisam obedecer alguns requisitos da Lei 7.803 para que possa ser considerada legal. 

“Comunicação prévia, realização de assembleia manutenção de 30% dos serviços por ser considerado essencial. Se considerada ilegal, o judiciário pode determinar que ela (a paralisação) cesse”, finalizou.  

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