Cotado para assumir a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social e comandar a Guarda Civil Metropolitana, o GCM Ideu Vilela, integrante da corporação há 13 anos, já chamou atenção dos colegas e os indicou como “pebas”. A gíria significa “vagabundos” no linguajar policial.
Após a saída de Valério Azambuja da Sesdes, na semana passada, o cargo ficou vago e nomes foram cogitados ao posto. O nome de Ideu Vilela não é tão querido entre os guardas. Um deles, que preferiu não ser identificado na matéria por medo de represálias, disse ao TopMídiaNews que Vilela seria amigo do subcomandante Valmir da Silva, investigado por assédio sexual a alunas do curso de formação 2022.
“O cotado a ser novo secretário de segurança pública municipal é o atual comandante, que chamou os guardas de ‘pebas’, e tentou proteger assédios do subcomandante e chefes de base”, disse o servidor.
Vilela teria chamado os companheiros de “pebas” por eles não utilizarem a identificação nas costas.
“Esses dois pebas atravessando a rua aí tudo de preto. Quem que é será? O cara sem identificação nenhuma nas costas. Já foi repassado para os senhores, depois não adianta reclamar. Vai ser notificado e responder procedimento. Se o guerreiro não quer comprar a tarjeta amarela e usar, tem que usar o que está pago. A partir de hoje a Corregedoria já está orientada a fazer a notificação.”
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Porém, o denunciante afirma que não tem colete para todos os guardas.
“Não é igual na PM que cada um tem seu colete e leva para casa. Na pandemia, os guardas sofreram porque não tinha colete pra todo mundo. Eles usavam 24h o colete, e quando saiam tinham de passar o colete suado pros outros.”
O que diz a prefeitura?
Questionada sobre quem será o novo secretário, a prefeitura apenas informou que a pasta segue comandada interinamente pelo secretário-adjunto Anderson Gonzaga da Silva.
O espaço também está aberto ao servidor citado, caso queira se posicionar.