Uma mãe de 34 anos denunciou que seu filho de 11 anos, que possui autismo nível 2, deficiência intelectual, TDAH e ansiedade, ficou sem a professora de apoio na Escola Municipal Maria Regina Vasconcelos Galvão, no Paulo Coelho Machado, em Campo Grande. O estudante, que estava acompanhado da mesma professora há três anos, não recebeu aviso prévio sobre a substituição da profissional após o período de férias.
Segundo a mãe, ao retornar às aulas na segunda-feira (4), encontrou uma funcionária desconhecida na sala, sem qualquer comunicação sobre a mudança no grupo de mães de alunos especiais. Questionada, a direção da escola explicou em reunião que a professora antiga havia passado em concurso público em outra cidade, mas não detalhou como ocorreu a saída da profissional.
A escola informou que há uma servidora com formação em educação especial que poderá substituir a professora, mas não há confirmação sobre a efetivação da medida até o final do ano letivo. Além disso, não foi informada se uma nova professora de apoio será contratada.
A mãe alerta que a situação afeta o filho emocionalmente. "Ele já não quer mais ir à escola. Fazia três anos que era acompanhado por essa professora. Percebi mudança no humor, estresse e dificuldade em terminar atividades", relatou.
O aluno está no sexto ano, em uma turma com 40 estudantes, sendo cinco deles com necessidade de apoio especializado. A mãe questiona como um professor pode dar suporte adequado a todos os alunos, considerando a demanda de educação especial.
A reportagem procurou a Semed (Secretaria Municipal de Educação) para esclarecer quando o estudante receberá acompanhamento de uma professora de apoio e aguarda retorno.










