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Empresa diz que "corós" encontrados em arroz não são prejudiciais a saúde

Empresa se manifestou após denúncia de "corós" encontrados em produto

17 maio 2022 - 22h10Por Elizeu Ribeiro

Após uma denúncia feita nas redes sociais, de um consumidor que encontrou vários "corós" dentro de um pacote de arroz, em Campo Grande, a empresa responsável pela produção do produto se manifestou nesta terça-feira (17) por meio de nota.

Segundo a Guacira alimentos, para que o fabricante pudesse realizar o atendimento ao consumidor, o fato ocorrido deveria ser apresentado em primeira instância no canal do atendimento ao consumidor (SAC) e não pelas redes sociais, como foi feito.

A empresa alega que segue todos procedimentos internos de Rastreabilidade e Reccal e que para tal, o cliente deve informar o lote, a data de fabricação, o tipo de produto não conforme, o tornando susceptível para troca.

Ainda segundo a Guacira, ao receber os dados é realizada a busca da ordem de produção (OP), uma vez que  este  documento  interno  apresenta  informações  do  horário  de  produção, quantidade  produzida,  lote  de  matéria  prima  utilizada,  embalagem,  funcionário responsável pelo processo e observações do procedimento interno em casos de falhas de maquinários  ou  colaboradores.  Captando todos os dados  é  realizada  a busca da amostra do produto acabado, para avaliação dos grãos disponibilizados ao cliente, se estes apresentam algum tipo de não conformidade, como odor estranho, presença de pragas,  coloração  fora  do  padrão  ou  qualquer  outra  não  conformidade  deixando  o produto fora do padrão de consumo. Concomitante é aberto o processo de substituição do arroz apresentado pelo consumidor como não conforme. 

A empresa diz que em relação aos "Corós" (bigatos), citados pelo denunciante, eles aparecem sempre de acordo com a disponibilidade de alimento, umidade e principalmente a temperatura média. Fatores que são facilmente encontradas em Campo Grande que apresenta nesta época do ano elevada temperatura e umidade.

"Esses insetos são capazes de perfurar as embalagens de forma tão discreta, que os furos não podem ser facilmente percebidos a olho nu, o que faz o consumidor pensar que eles já estavam  dentro do produto quando foram fabricados", explica.

A Guacira garante que não há relatos médicos de danos à saúde causados pela ingestão dos insetos (corós). 

"Apesar do aspecto repugnante, o eventual consumo dos mesmos não está associados a doenças. Uma vez que a larva é formada basicamente por proteína, sendo facilmente digerida pelo suco gástrico. Em caso de ingestões, não sugerimos que estas sejam ingeridas e sim que a empresa seja constatada para realização da substituição do pacote de arroz.