Após o caso de tentativa de estupro ocorrido na manhã desta terça-feira (21), em uma escola do Bairro União II, em Campo Grande, onde a vítima e o autor são estudantes, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) enviou nota ao TopMídiaNews, informando que ações orientativas serão desenvolvidas na escola em questão.
As ações devem alertar os alunos em relação a brincadeiras inapropriadas e outras questões relacionadas e que possam levar a situações de abuso ou violência de qualquer tipo.
A Semed também afirmou, na nota, que não compactua com quaisquer tipos de abuso e que o aluno autor da tentativa de estupro foi remanejado de turno.
Além disso, a secretaria também afirma que está acompanhando e dando apoio às famílias envolvidas no caso.
Confira a nota na íntegra:
"A Secretaria Municipal de Educação afirma que não compactua com nenhum tipo de abuso de nenhuma natureza. De acordo com a Semed, o aluno de 10 anos estava no banheiro quando o outro entrou e verbalizou que praticaria um ato obsceno com ele. Assustado, o aluno saiu correndo e procurou a coordenação da unidade escolar.
As partes foram chamadas e o caso foi registrado em ata. No horário da saída, o aluno contou aos pais o ocorrido e a polícia foi acionada e registrado boletim de ocorrência.
A Semed ressalta que está dando todo suporte para as partes envolvidas e à polícia, se necessário. O aluno que deu ensejo ao caso foi transferido de turno.
Uma equipe da Secoe (Setor de Acompanhamento de Conflitos e Evasão Escolar) está na unidade escolar acompanhando o caso nesta terça-feira (21), desenvolvendo orientações para as turmas sobre respeito ao próximo, brincadeiras inapropriadas e questões gerais."
O caso:
Um adolescente de 13 anos tentou estuprar um menino de 10 anos no banheiro da escola onde estudam, no Bairro União II, na manhã desta terça-feira (21), em Campo Grande. Diante da situação, o diretor da escola acionou a PM (Polícia Militar) para averiguar o caso.
Segundo informações do boletim de ocorrência, o garoto de 10 anos estaria no banheiro da escola, quando o adolescente o abordou, tocando em seus ombros, dizendo que iria violentá-lo e virou seu rosto contra a parede.
Neste momento, a criança conseguiu se desvencilhar, foi até uma monitora de alunos e relatou o ocorrido. O caso foi repassado a uma orientadora de alunos e ao diretor da escola, que chamaram a mãe do adolescente autor da ameaça para conversar. Ela teria ficado muito nervosa, chorosa e sem condições de resolver a situação naquele momento.
Assim, foi solicitado que ela retornasse à tarde para resolver o caso, pois os pais da criança (vítima) também seriam acionados para a lavratura da Ata de Ocorrência Escolar para providências adequadas.
Entretanto, o pai da vítima questionou a escola sobre o motivo de não ter sido acionado pela escola no ato. Ele alega que somente ficou sabendo do caso porque o filho contou tudo quando ele foi buscá-lo.
Diante de tudo, os policiais solicitaram a Ata de Ocorrência Escolar para continuar a investigação na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), após boletim de ocorrência.