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Campo Grande

01/08/2024 09:30

'Estou aliviada', diz diarista sobre prisão do ex-companheiro no Mato Grosso (vídeo)

Luiza foi espancada e estuprada pelo namorado em fevereiro, no Jardim Noroeste

Nas primeiras horas desta quinta-feira (1°), a diarista Luiza Carolina de Arruda da Silva, 38 anos, recebeu informações sobre a prisão, do ex-companheiro, Ariston Corrêa, 24 anos, preso no Mato Grosso. O rapaz estava foragido desde fevereiro, quando estuprou, espancou e torturou a companheira, na residência do casal, no Jardim Noroeste, em Campo Grande (MS).

"Estou aliviada", disse Luiza, ao TopMídiaNews.

A vítima recebeu informações sobre a prisão do autor, e recebe na manhã de hoje a visita da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) em casa.

"O pessoal da casa da mulher brasileira está vindo aqui agora na minha casa, saberei pessoalmente", detalha.

Segundo Luiza, depois de tudo que passou e os meses que demorou para se recuperar, ela se sente aliviada, mas não sente mais medo. "Medo, essa é uma palavra que deixei de sentir há uns 3 meses".

 

'Estou aliviada', diz diarista sobre prisão do ex-companheiro no Mato Grosso

Posted by TopMídia News on Thursday, August 1, 2024

 

O caso

Com marcas no rosto, no corpo e na alma, a diarista levou alguns meses para se recuperar de todo trauma vivido com o rapaz. A vítima, que chegou a ser hospitalizada, oficializou a denúncia na delegacia, depois de passar 10h de tortura nas mãos do rapaz, que cometeu os crimes por ciúmes do ex-marido e pai do filho da vítima.

Segundo a vítima, em 6 meses de relacionamento ela notou a mudança de comportamento do companheiro e excesso de autoritarismo sobre ela.

"Um cara muito estúpido, ignorante em tudo, só fala alto", lembra.

O caso foi revelado por familiares através das redes sociais, quando começaram a compartilhar o caso.

O homem manteve a vítima em cárcere por 10h, espancou, torturou e estuprou a vítima antes de fugir.

"Minha filha me encontrou e filmou a situação da casa, toda suja de sangue", conta.

Luiza levou chutes no rosto e precisou levar pontos e passou semanas sem voz pelo estrangulamento.

 

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