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Campo Grande

30/03/2022 07:00

Etanol tem 'aumento casado' com gasolina e campo-grandense amarga R$ 5,29 o litro

Este é o valor mais caro encontrado pela ANP, em postos da Capital

Quem pensou que, com a alta de 18% da gasolina, iria mudar para o etanol e ter prejuízo menor, se enganou. Os preços subiram junto e, na maioria dos casos, abastecer com gasolina ainda é mais econômico, em Campo Grande. 

Segundo o Sindicato que representa donos de postos de gasolina em MS, o Sinpetro-MS, o preço do etanol não é definido pela Petrobras nem pelo governo e sim pelas usinas produtoras de cana-de-açúcar junto ao mercado. No caso do governo, só há interferência nos preços, caso haja mudanças nos impostos ou incentivos ao setor. 

Conforme levantamento da Agência Nacional de Petróleo e Gás, a ANP, o preço médio do etanol hidratado, dos dias 23 a 25 de março, foi de R$ 5,048, em Campo Grande. O preço mais em conta, entre os 11 postos pesquisados, foi de R$ 4,89. O mais caro saiu a R$ 5,298.

Para ter ideia da alta nos preços, em fevereiro, o preço médio do etanol na Capital foi de R$ 4,883, cerca de 14 centavos menor que a média mais recente.  

No mesmo período (23 a 25 de março), a ANP mostrou que o preço médio da gasolina comum foi de R$ 6,921. O mais caro foi de R$ 6,982 e mais em conta R$ 6,789. Sendo assim, neste caso, se for aplicada a ‘’regra dos 70%’’, é mais vantajoso encher o tanque com gasolina. 

Por que sobe? 

O ‘’aumento casado’’ de gasolina e álcool é, segundo economistas, uma ‘’regra de mercado’’. O primeiro motivo seria a lei da oferta e demanda. Com a alta na gasolina, o consumidor procura o etanol e, com maior oferta, o preço sobe. Algo parecido ocorre quando a carne bovina tem alta no preço e o consumidor busca o frango como alternativa. 

Antônio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Unica, organização que representa produtores de etanol a partir da cana de açúcar, em São Paulo, disse ao Autoesporte, que o raciocínio do mercado é o seguinte: 

“Se não há uma correção de preço, a demanda por etanol se elevaria muito, e com a oferta de matéria-prima mantendo-se a mesma, o preço seria elevado de toda forma em algum momento futuro”, diz Pádua.

Outros fatores também são apontados, como safra, entressafra e mercado internacional do açúcar. 

Abusivo? 

O Procon-MS informou que não tem um estudo específico sobre a alta do combustível, mas que pode haver, em breve. 

O órgão de defesa do consumidor emitiu, em 23 de março, pesquisa de preços entre postos de combustíveis na saída de Campo Grande para São Paulo. Os dados mostram variação de até 14% nos presços de alguns combustíveis. 

Para ter acesso aos dados, clique aqui

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