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Campo Grande

10/12/2015 13:18

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Exército entra na 'guerra' contra epidemia de dengue e novas doenças

Diante da epidemia da dengue e o pânico de surgir surtos de zika vírus e chikungunya, a Prefeitura Municipal de Campo Grande se aliou ao Exército Brasileiro para o combate dessas doenças transmitidas pelo mesmo vetor, ou seja, o mosquito aedes aegypti. Além disso, a população que não colaborar poderá ser multada, já que a fiscalização será mais rigorosa.


O CMO (Comando Militar do Oeste) informou que 150 militares, entre cabos e soldados, foram treinados pelas equipes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) antes de começarem os trabalhos nas ruas. Além deles, cerca de 400 agentes de controle de zoonoses e endemias, 1,2 mil agentes comunitários de saúde e 200 trabalhadores braçais estão contribuindo no combate.


No primeiro dia da força tarefa, que iniciou às 8h de ontem (9), equipes compostas por militares percorreram as sete regiões urbanas da Capital em combate ao mosquito e foram recolhidos 1.125 mil pneus, totalizando pelo menos cinco toneladas. Os pneus serão levados para uma empresa especializada para ter o descarte adequado e a ação deve prosseguir até abril do ano que vem.

Foto: PMCG/Divulgação

Além disso, o exército disponibilizou duas barracas canadenses do hospital de campanha, para aumentar a capacidade de atendimento no UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Santa Emília e UPA Universitário, quando se esgotarem os leitos. No Santa Emília, os atendimentos já começaram, enquanto no Universitário a montagem da barraca de 40 metros de diâmetro com capacidade para 20 pessoas, deve ser finalizada no final desta manhã (10). A previsão é que os trabalhos continuem conforme a demanda.


Multas


O prefeito Alcides Bernal (PP) conseguiu na Justiça liminar autorizando os agentes de saúde a entrarem nos imóveis que estão fechados, abandonados e desocupados. “Não podemos perder tempo no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, por isso determinei que todos os esforços sejam feitos para livrar a nossa cidade dessa epidemia. Temos a certeza que esta é mais uma vitória neste sentido”, disse.


Com o aumento do efetivo por meio de parcerias, certamente, a fiscalização será reforçada e os “negligentes” multados. As residências e ambientes comerciais flagrados com entulhos, lixos, matos, restos de poda e materiais que sejam considerados ambientes favoráveis para focos de criadores da larva do mosquito, estão sujeitas às multas previstas no Código Sanitário de Campo Grande.


O proprietário é notificado com uma advertência primeiro e só depois pode receber três tipos de multa: a leve (de R$ 100 a R$ 2 mil), a grave (de R$ 2.000,01 a R$ 7 mil) e a gravíssima (R$ 7.000,01 a R$ 15 mil). A pessoa flagrada jogando qualquer tipo de lixo em terrenos e locais inadequados, pode levar multas que variam de R$ 100 a R$ 15 mil. As denúncias podem ser feitas na Ouvidoria da Sesau, nos telefones (67) 3314-9955 ou 156.

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