A família de Marcelo Augusto Goulart Falcão, de 29 anos, que foi atingido com água fervente pela ex-companheira, continua em busca de justiça. Marcelo foi atacado na madrugada de domingo (02), durante um jantar de reconciliação com a suspeita, na Rua Alcântara, em Anastácio, e sofreu diversas queimaduras pelo corpo.

Segundo informações de uma prima de Marcelo, a família irá lutar por justiça pela vítima, já que a suspeita continua solta e, até o momento, não foi punida pelo crime.

"Nós iremos atrás de justiça por ele, temos muitas provas de que não foi apenas um ataque, mas sim uma tentativa de homicídio. Além disso, criamos um cartaz para ser compartilhado nas redes sociais como forma de protesto e campanha para que a justiça seja feita", relatou.

O cartaz, com a frase "Justiça pelo Marcelo", foi criado pela família com o intuito de repercutir o caso e buscar apoio para a vítima, que segue em recuperação na Santa Casa de Campo Grande.

Em conversa com o TopMídiaNews, uma familiar de Marcelo relatou a situação atual dele após o ataque. Segundo ela, a suspeita da equipe médica é de que ele perca a visão do olho direito, que foi atingido por uma grande quantidade de água fervente.

"Ainda sem previsão de alta médica, ele continua em recuperação, ainda não conseguiu abrir o olho e provavelmente deve perder a visão do lado direito", afirmou.

A família reconhece que, a partir de agora, todos, junto com Marcelo, terão uma longa caminhada pela frente até a recuperação total do rapaz, que segue em cuidados médicos na Santa Casa de Campo Grande.

"Por enquanto, aguardamos a recuperação dele, mas nos informaram que será uma longa caminhada pela frente. Ele está fazendo raspagem da pele morta todos os dias. Queremos justiça pelo Marcelo!", relatou.

Além disso, de acordo com informações recebidas pelo TopMídiaNews sobre o ataque à vítima, foi constatado que a água possuía uma espuma branca, que aderiu à pele de Marcelo no momento em que o líquido fervente foi jogado contra ele.

Marcelo teve queimaduras de 2º grau no olho direito, couro cabeludo, região cervical e tórax, o que causou edemas e formação de bolhas pelo corpo, principalmente na região dos olhos.

Marcelo, de acordo com a familiar, teve um relacionamento de cerca de seis meses com a suspeita e, na noite do ataque, teria ido à casa dela para uma tentativa de reconciliação, sendo chamado pela mulher para um suposto jantar. Tudo não passava de um plano arquitetado pela ex-companheira para cometer o crime contra o rapaz.

Mesmo ferido, Marcelo correu até a casa da avó, onde recebeu os primeiros socorros da família, que acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Devido à gravidade das queimaduras, ele precisou ser transferido em vaga zero para Campo Grande, onde continua internado.