Duas famílias de idosos estão preocupadas com os riscos causados por uma árvore de grande porte localizada na Travessa Oshiro Tatsuo, no bairro Guanandi e pedem apoio da prefeitura para poda ou retirada da árvore, em Campo Grande.

A árvore, que já ultrapassa a altura da fiação elétrica, destruiu parte da calçada e comprometeu até a estrutura do muro em frente à casa da senhora Maria Ferreira da Silva, de idade avançada. A situação, segundo o sobrinho, Ronaldo Ferreira da Silva, de 42 anos, também afeta a casa dos pais, Benedito Ferreira da Silva, de 70 anos, e a mãe, Luiza de Oliveira da Silva, de 67 anos, que moram ao lado.

De acordo o técnico de enfermagem, a árvore vem causando transtornos há mais de cinco anos. Localizada na divisa entre os dois terrenos das famílias, ela já afetou a rede elétrica e até a rede de esgoto da região. "Quando meu tio era vivo, ele e meu pai ainda conseguiam podar a árvore, mas já tem mais de dois anos que ela não recebe corte. Tentei retirar alguns galhos, mas por encostarem na fiação, achei melhor não arriscar", explica Ronaldo.

Além dos problemas estruturais e de segurança, a árvore dificulta o trabalho dos coletores da Solurb, que precisam descer do caminhão para evitar os galhos baixos. "Os galhos atrapalham a passagem. Já vimos os coletores sendo atingidos porque os galhos estão muito baixos", completa.

Ronaldo conta que a família já procurou a prefeitura diversas vezes em busca de apoio, mas até agora não obteve retorno. Dona Maria, inclusive, possui um documento antigo que solicita a remoção da árvore, mas mesmo assim, a demanda segue sem atendimento.

"É uma situação que preocupa. Minha tia e meus pais são idosos, não têm mais condições físicas de cuidar disso, e essa árvore representa risco tanto para eles quanto para quem passa por aqui", pontua Ronaldo.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para verificar quem é o responsável por atender esse tipo de solicitação e aguarda retorno.