O preço do feijão Carioquinha subiu 8,4%, em março deste ano, em Campo Grande. Dados de um levantamento divulgado nesta quarta-feira (6), mostram que o alimento foi um dos responsáveis por encarecer a cesta básica na Capital.
O feijão está entre os três alimentos que mais subiram no terceiro mês do ano, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese. Os dois primeiros são óleo de soja (14,43%) e farinha de trigo (8,90).
Na prática
Uma professora aposentada, que mora no Jardim Márcio Covas, pagou pouco mais de R$ 6,40 no pacote do feijão Carioquinha, no início de março. No começo de abril, ao fazer a compra do mês, amargou R$ 8,39 (marca Paquito) no Fort Atacadista Cafezais.
No Legal Supermercados, que tem três lojas na cidade, o Carioquinha é anunciado a R$ 7,49, da marca Universo. O tabloide no Facebook mostra que o produto está na promoção, para os dias 6 e 7 de abril.
Porém, ainda de acordo com o apurado pelo TopMídiaNews, no dia 3 de abril, o preço do mesmo produto e marca, era de R$ 6,99.
Cesta básica
O preço do conjunto de alimentos em março deste ano subiu 5,51% na Capital e custa, em média, R$ 715,81. No ano, o campo-grandense amargou uma alta de 11,61%. Se observado os últimos 12 meses, ou seja, de março de 2021 até o mês passado, a cesta básica aumentou 29,44%.
Ainda conforme apurado pelo Dieese, para comprar o kit de alimentos básicos, o campo-grandense precisa trabalhar 129 horas e 56 minutos. Ao comprar a cesta para uma pessoa adulta, o contribuinte da Capital gasta 63,85% do salário mínimo.