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Campo Grande

28/03/2023 15:00

Larvas em comida de funcionários são brotos de feijão, diz hospital; servidores se revoltam

Caso foi revelado pelo TopMídiaNews no dia 21 de março

A Diretoria Técnica Assistencial do Hospital Regional rebateu, nesta segunda-feira (27), notícias de achados de larvas e fios de cabelo em refeição servida a pacientes e funcionários, em Campo Grande. Conforme apuração interna, trata-se de broto de feijão. 

De acordo com nota assinada pela diretora técnica assistencial, Patrícia Rubini, a área técnica do HR analisou os marmitex e constatou que, o que se entendia como corpo estranho, era, na verdade, o broto da leguminosa. 

No texto, Rubini ressalta que a direção do hospital realiza visitas técnicas na empresa responsável pelas refeições – a F.C.A. Comércio de Alimentos e Eventos LTDA, ''de modo a garantir a qualidade dos processos – tanto de preparo quanto porcionamento e transporte... ''. 

Hospital justifica denúncia de larvas em marrmitex Hospital diz que fiscaliza qualidade dos marmitex. (Foto: Reprodução HR)

O hospital destacou ainda que há um profissional do setor de nutrição, que acompanha a rotina de entrega das marmitex em todos os períodos e que as intercorrências devem ser repassadas a ele, para tomada de medidas necessárias. 

No entanto, o TopMídiaNews apurou que a justificativa não convenceu alguns funcionários. Um comentou: ''É a  primeira vez que vejo broto de feijão se mexendo''. Já outro foi mais ácido: ''subestima a inteligência do servidor''.  

Um terceiro trabalhador ironizou a resposta do hospital: ''O cabelo é do saco do feijão e a mosca é o feijão preto''. 

Denúncia 

No dia 21 de março, o TopMídiaNews apresentou a denúncia de funcionários, sobre larvas, fios de cabelo, carne crua e azeda, nos marmitex. 

O detalhe, dizem os denunciantes, é que as refeições são servidas tanto a funcionários quando aos pacientes. 

"Cobram tanto para ter cuidado com infecção hospitalar, bom atendimento aos que procuram atendimento, para na hora da alimentação, que é direito de todos que ali trabalham, não são dignos de sua própria alimentação", desabafou uma denunciante. 

O espaço está e sempre esteve aberto para a fornecedora dos alimentos se manifestar. 

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